EDMILSON MOURA4 de novembro de 2012 06:28
Meu mestre RAIMUNDO WILSON LEITE, internautas e o povo de São Luís
Gonzaga do Maranhão, tenho uma frase uma palavra. É verdade, então, que cada
povo tem o governo que merece?
Vamos transferir este artigo para os dias de hoje. Quantas mãos roubaram mais do que ultimamente, sob as vistas do grande viajor que nunca soube nem viu nada?
CADA POVO TEM O GOVERNO QUE MERECE
Costuma-se dizer essa frase quando se quer falar mal do governo, atribuindo os problemas ao povo que o escolheu. No fundo, a expressão não critica os maus governos, mas sim aos responsáveis pela eleição de seus representantes. Por isso, cabe com perfeição aos regimes escolhidos por voto popular.
Para explicá-la, nada melhor que os versos sobre o qual já se disse que, sofisticado, de acesso impossível às camadas mais pobres de nossa sociedade. Saber que poemas, como "A Implosão da Mentira", "Que cidade é esta? "Sobre a atual vergonha de ser brasileiro gonzaguense", onde vejo nas casas, nos clubes, transformados em pôster e colocados nas paredes de escritórios e sindicatos, em muito o gratifica e o ensina que os poetas têm que reencontrar o seu lugar existencial e estético dentro da sociedade”.
Ao publicar o seu “Sobre a atual vergonha de ser brasileiro ser gonzaguense” como o brasileiro gonzaguense o que mais me envergonha nesta, o cronista se vê forçado a publicar um texto, atualíssimo” E ele é publicado aqui, à guisa de explicação para a frase-feita, porque continua sendo mais atual que nunca, talvez até bem mais do que no passado, numa confirmação desalentadora de que cada povo tem, realmente, o governo que merece.
Sobre a atual vergonha de ser brasileiro ser gozaguense
Que vergonha, meu Deus! Ser brasileiro ser gonzaguense, e estar crucificado num cruzeiro erguido num monte de corrupção. Antes nos matavam de porrada e choque nas celas da subversão. Agora nos matam de vergonha e fome, exibindo estatísticas na mão.
Estão zombando de mim. Da gente. Debocham a viva voz e por escrito. Olhando bem, pensando bem, lá vem desgosto. Cada notícia é um vídeo-tapa no rosto. Cada vez é mais difícil ser brasileiro, ser gonzaguense. Cada vez é mais difícil ser cavalo desse Exu perverso, nesse desgoverno terreiro.
Nunca vi tamanho abuso. Estou confuso, obtuso, com a razão em parafuso: a honestidade saiu de moda, a honra caiu de uso. De hora em hora a coisa piora: arruinado o passado, comprometido o presente, vai-se o futuro à penhora.
Valei-me Santo Cabral! Nessa calmaria em forma de recessão e na tempestade da fome, ensinai-me a navegação. Esta cidade do diz e do desdiz, onde o dito é desmentido no mesmo instante em que é dito. Não há linguista e erudito.
que apure o sentido inscrito nesse discurso invertido. Aqui o discurso se trunca: o sim é não. O não, talvez. O talvez, nunca.
Eis o sinal dos tempos. E, no entanto, há quem julgue que somos um bloco alegre do ‘‘Comigo Ninguém Pode’’, quando somos um povo cuja história vai dar bode.
Dar bode, já que nunca deu bolo, tão prometido pros pobres em meio a festas e alarde, onde quem partiu, repartiu, ficou com a maior parte, deixando pobre o pobre gonzauense. Eis uma situação totalmente pervertida, falida, mas mendigamos com a mão, uma cidade, encarcerada que doa a chave ao carcereiro, para ficar na prisão.
Cada povo tem o governo que merece?
Ou cada povo tem os ladrões a que enriquece? Cada povo tem os ricos que o enobrecem? Ou cada povo tem os pulhas que o empobrecem? O fato é que cada vez mais, mais se entristece esse povo num rosário de contas e promessas, num sobe e desce de prantos e preces.
O que somos afinal? Um povo de degradados? Filhos de degredados largados e sem caráter-nacional?
Por que só nos contos de fada os pobres fracos vencem os ricos nobres? Por que os pobres perto dos ricos? Por que os pobres não ficam pertos dos pobres não se aliam aos pobres, para enfrentar os ricos, cada vez mais ricos, tudo por causa da CORRUPÇÃO.
Ass. Edmilson Moura.
Vamos transferir este artigo para os dias de hoje. Quantas mãos roubaram mais do que ultimamente, sob as vistas do grande viajor que nunca soube nem viu nada?
CADA POVO TEM O GOVERNO QUE MERECE
Costuma-se dizer essa frase quando se quer falar mal do governo, atribuindo os problemas ao povo que o escolheu. No fundo, a expressão não critica os maus governos, mas sim aos responsáveis pela eleição de seus representantes. Por isso, cabe com perfeição aos regimes escolhidos por voto popular.
Para explicá-la, nada melhor que os versos sobre o qual já se disse que, sofisticado, de acesso impossível às camadas mais pobres de nossa sociedade. Saber que poemas, como "A Implosão da Mentira", "Que cidade é esta? "Sobre a atual vergonha de ser brasileiro gonzaguense", onde vejo nas casas, nos clubes, transformados em pôster e colocados nas paredes de escritórios e sindicatos, em muito o gratifica e o ensina que os poetas têm que reencontrar o seu lugar existencial e estético dentro da sociedade”.
Ao publicar o seu “Sobre a atual vergonha de ser brasileiro ser gonzaguense” como o brasileiro gonzaguense o que mais me envergonha nesta, o cronista se vê forçado a publicar um texto, atualíssimo” E ele é publicado aqui, à guisa de explicação para a frase-feita, porque continua sendo mais atual que nunca, talvez até bem mais do que no passado, numa confirmação desalentadora de que cada povo tem, realmente, o governo que merece.
Sobre a atual vergonha de ser brasileiro ser gozaguense
Que vergonha, meu Deus! Ser brasileiro ser gonzaguense, e estar crucificado num cruzeiro erguido num monte de corrupção. Antes nos matavam de porrada e choque nas celas da subversão. Agora nos matam de vergonha e fome, exibindo estatísticas na mão.
Estão zombando de mim. Da gente. Debocham a viva voz e por escrito. Olhando bem, pensando bem, lá vem desgosto. Cada notícia é um vídeo-tapa no rosto. Cada vez é mais difícil ser brasileiro, ser gonzaguense. Cada vez é mais difícil ser cavalo desse Exu perverso, nesse desgoverno terreiro.
Nunca vi tamanho abuso. Estou confuso, obtuso, com a razão em parafuso: a honestidade saiu de moda, a honra caiu de uso. De hora em hora a coisa piora: arruinado o passado, comprometido o presente, vai-se o futuro à penhora.
Valei-me Santo Cabral! Nessa calmaria em forma de recessão e na tempestade da fome, ensinai-me a navegação. Esta cidade do diz e do desdiz, onde o dito é desmentido no mesmo instante em que é dito. Não há linguista e erudito.
que apure o sentido inscrito nesse discurso invertido. Aqui o discurso se trunca: o sim é não. O não, talvez. O talvez, nunca.
Eis o sinal dos tempos. E, no entanto, há quem julgue que somos um bloco alegre do ‘‘Comigo Ninguém Pode’’, quando somos um povo cuja história vai dar bode.
Dar bode, já que nunca deu bolo, tão prometido pros pobres em meio a festas e alarde, onde quem partiu, repartiu, ficou com a maior parte, deixando pobre o pobre gonzauense. Eis uma situação totalmente pervertida, falida, mas mendigamos com a mão, uma cidade, encarcerada que doa a chave ao carcereiro, para ficar na prisão.
Cada povo tem o governo que merece?
Ou cada povo tem os ladrões a que enriquece? Cada povo tem os ricos que o enobrecem? Ou cada povo tem os pulhas que o empobrecem? O fato é que cada vez mais, mais se entristece esse povo num rosário de contas e promessas, num sobe e desce de prantos e preces.
O que somos afinal? Um povo de degradados? Filhos de degredados largados e sem caráter-nacional?
Por que só nos contos de fada os pobres fracos vencem os ricos nobres? Por que os pobres perto dos ricos? Por que os pobres não ficam pertos dos pobres não se aliam aos pobres, para enfrentar os ricos, cada vez mais ricos, tudo por causa da CORRUPÇÃO.
Ass. Edmilson Moura.
É REBELDE, ELES VÃO PASSAR MAIS 4 ANOS INTERRUPTOS ROUBANDO PORQUE ESSA É A PROFISSÃO DELES,E NÓS VAMOS PASSAR ESSES 4 ANOS ENCHENDO O SACO DESSA FAMÍLIA DE LADRÕES SAFADOS.
ResponderExcluirQuem votou nele tá tendo O GOVERNO QUE MERECE, e quem não votou nesse entulho, que nem eu e a maioria dos eleitores da cidade, so tem é que se revoltar contra essa carniça que a mais de 30 anos vem tratando esse povo como um rebanho de gado ruim. E o pior é que esses lazarentos ainda se sentem bem ser tratados assim. Isso lá são gente essa corja.Tão mais pra animal mesmo.
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