A
assessoria do senador João Alberto Souza (PMDB-MA), presidente do
Conselho de Ética do Senado, esclareceu que o senador, passou se sentiu
mal e foi encaminhado ao hospital, portanto, antes do protocolo de
recurso de sua decisão de arquivar o processo contra Aécio Neves.
De
acordo com a equipe do senador, a internação foi comunicada à imprensa
após o protocolo do recurso porque foi neste momento que a equipe médica
do Hospital das Forças Armadas (HFA) informou que o senador teria de
passar por procedimento cirúrgico para colocar um marca-passo.
O
pedido de cassação de Aécio foi protocolado pela Rede e pelo PSOL com
base nas gravações do senador com o dono da JBS, Joesley Batista, em que
os interlocutores supostamente discutem o pagamento de R$ 2 milhões. Na
última sexta-feira, João Alberto, como presidente do Conselho de Ética,
decidiu arquivar o pedido alegando falta de provas.
Organizado
pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), um recurso foi assinado
pelos senadores Lasier Martins (PSD-RS), José Pimentel (PT-CE), Antonio
Carlos Valadares (PSB-SE), João Capiberibe (PSB-AP) e Pedro Chaves
(PSC-MS), que são membros titulares do Conselho de Ética. Também
subscreveram o documento as senadoras Regina Sousa (PT-PI), Angela
Portela (PDT-RR) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que são suplentes. O
recurso foi apresentado às 15h.
O
próximo passo seria a convocação do Conselho de Ética para votar a
abertura ou arquivamento do processo. A prerrogativa de agendar a
reunião cabe apenas ao presidente do colegiado. Com o problema de saúde,
uma data para reunião do colegiado para análise do caso Aécio fica
imprevisível. Além disso, o Congresso Nacional entra em recesso
parlamentar constitucional entre 18 e 31 de julho, período em que as
votações são suspensas. Por: Estadão Conteúdo
Edmilson Moura
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