A PRESIDENTE DILMA PEDE DIÁLOGO COM O CONGRESSO PARA CONTER IMPEACHMENT, DIZ LÍDER



Após as manifestações popular no país, a presidente Dilma Rousseff, pressionada para deixar o cargo, Dilma comandou uma reunião no dia 14 de março de 2016, de coordenação política para tentar traçar uma estratégia de resposta aos protestos.
Participaram do encontro os ministros José Eduardo Cardozo (Advocacia-Geral da União); Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo); Edinho Silva (Comunicação Social); Jaques Wagner (Casa Civil); Gilberto Kassab (Cidades); André Figueiredo (Comunicações); Antônio Carlos Rodrigues (Transportes); Marcelo Castro (Saúde) e Carlos Vieira, ministro interino da Integração Nacional. Além deles, estarão presentes os líderes do governo na Câmara, José Guimarães, e o Congresso Nacional, José Pimentel.
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Pois foi domingo dia 13 de março de 2016, milhões de brasileiros e brasileiras foram às ruas, em pelo menos 239 cidades nas cinco regiões, pedir a saída da petista Dilma Rousseff da Presidência da República. Os protestos também tiveram como alvo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fundador e principal líder do PT.
Os manifestantes se dividiram entre o apoio ao impeachment de Dilma, em tramitação na Câmara dos Deputados, a cassação do mandato pela Justiça, sob análise do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e a pressão pela renúncia da petista do cargo que ela ocupa desde janeiro de 2011 e para o qual foi reeleita em 2014, com 51,64% dos votos no segundo turno.
Após a reunião de coordenação, Dilma vai encontrar a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, que é do PMDB. O partido, maior base de sustentação do governo, realizou convenção nacional no sábado dia 12 de março de 2016, onde o Ex. Presidente José Sarney foi vaiado, mais sabe se isso não é um primeiro sinal de rompimento com o governo Dilma, aprovou uma moção que impede que membros do partido assumam novos cargos no governo pelos próximos trinta dias. A proibição vale até o diretório nacional tomar uma decisão definitiva sobre o desembarque ou não da gestão da petista.
Com isso, o deputado Mauro Lopes (MG) fica impedido de assumir a Secretaria de Aviação Civil nesta semana. O ministério havia sido prometido ao PMDB de Minas Gerais em troca do apoio à recondução do Leonardo Picciani (RJ), aliado do governo Dilma, à liderança do partido na Câmara.

(Com Estadão Conteúdo)
Edmilson Moura.


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