POLICIAIS DE TREZE ESTADOS DECIDEM PARAR NA QUARTA FEIRA 22/05/2014

São Paulo e Rio estão entre os que confirmaram adesão à paralisação nacional. Demais unidades da federação têm até terça para decidir


A paralisação nacional de policiais, convocada para a próxima quarta-feira, já tem a adesão de metade dos Estados brasileiros. Até o início da tarde desta segunda, agentes de treze unidades da federação aceitaram a convocação feita pela Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol). São eles: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Amazonas, Pará, Paraíba, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Rondônia, Bahia e Pernambuco - Alagoas também havia confirmado participação, mas voltou atrás. "Distrito Federal e os demais Estados devem responder até terça-feira se vão também cruzar os braços", disse ao site de VEJA o presidente da Cobrapol, Jânio Bosco Gandra.

E os Governos negociam para tentar evitar greve de policiais

O movimento envolve policiais civis, federais e rodoviários - os PMs são proibidos, pelos códigos militares, de fazer greve, apesar de haver algumas mobilizações isoladas. o comando da paralisação afirma que em alguns Estados podem ser mantidos de 30% a 70% dos agentes trabalhando. "Vai depender do nível de violência e da demanda de cada lugar", explica. A medida, de acordo com o comando, é para evitar que se repita em escala nacional o caos das ruas de Recife na semana passada, em razão da paralisação da Polícia Militar. "Já fizemos um pedido especial para que os movimentos pernambucano e baiano não envolvam a PM. Não podemos causar o resultado inverso, queremos que realmente melhore a segurança pública no país", reforçou o presidente da Cobrapol.

O objeto da paralisação é pressionar o governo federal a criar uma política de segurança pública que se preocupe também em melhorar as condições de trabalho da força policial. "Não existe uma gestão nacional nem investimento adequado. Nesse jogo de empurra, a população fica com a sensação de impunidade. Em alguns Estados, o índice de crimes solucionados não passa de 8%, é baixíssimo", diz o comando, acrescentando que não houve sequer treinamento adequado de policiais para a Copa do Mundo. "Esperamos que o governo reagisse, mas ele decidiu treinar só 300 agentes da Força Nacional. Esse número é insuficiente para dar conta de todas as sedes. A gente teme por isso. Pode ser um fiasco".

E os Governadores estão sob pressão: policiais planejam paralisação nacional na quarta-feira

Mobilizações - Em Brasília, os agentes farão uma passeata que pode terminar no Ministério da Justiça ou na Praça dos Três Poderes. No Rio, o grupo se encontra às 14h na Cidade da Polícia, Zona Norte da capital, e caminha até o bairro da Tijuca. "Às 19h, diz o comando faremos uma assembleia para definir os rumos da categoria", acrescenta Francisco Chao, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro (Sindpol).

A categoria paulista programa uma passeata antes. pois o acordo oferecido pelo governo federal não foi aceito. "dIz o comando nós pleiteamos uma reestruturação de carreira que possa entrar em vigor em 2016, mas o governo nos oferece apenas ajuste salarial e não garante anistia aos grevistas. Por isso, a greve não está descartada", afirmou Alexandre Sally, presidente do Sindicato de Policiais Federais do Estado de São Paulo.

E para concluir, acho que o Brasil precisa de uma nova Polícia

Edmilson Moura.
Com a noticia em foco.

1 comentários:

  1. UMA CORREÇÃO É NESTA QUARTA FEIRA DIA 21 DE DE MAIO DE 2014.

    Pois é os Sindicatos dos Policiais Civis dos Estados de Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Paraíba, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo decidiram aderir a uma paralisação de 24 horas na quarta-feira (21). O ato é organizado pela Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol) e visa um nivelamento do salário dos policiais em todo o país e de melhores condições de segurança e infraestrutura para a categoria.

    A Cobrapol diz, em nota divulgada na segunda-feira (19), que os policiais civis de 10 estados (Alagoas, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina e Tocantins) confirmaram a paralisação. Entretanto, o Sindicato do Amazonas informou ao G1 que não irá aderir à paralisação. Já no Espírito Santo, ficou em duvida para decidir se a categoria adere ou não ao ato convocado pela Cobrapol. Minas Gerais e São Paulo, que não estão citados na nota, também terão paralisação.

    Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Paraná
    Sindicatos informaram que não irão aderir à paralisação.

    Edmilson Moura.

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