O doleiro Alberto Youssef decidiu fazer a delação premiada em troca de uma redução do tempo de punição em caso de condenação. Ele foi preso em São Luís, no mês de março, durante a Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
Com a delação premiada, ele falaria tudo — ou quase —, dando as informações elementares sobre como fazia para lavar os milhões de reais extraídos de negócios com a Petrobrás e para quem repassava os reais “limpinhos”.
O doleiro também ameaça dar detalhes do acordo com o governo do Maranhão para o pagamento dos precatórios da Constran, que resultou no prejuízo de R$ 120 milhões aos cofres públicos do estado e em uma mala preta recheada com R$ 1,4 milhão em suborno, entregue a um assessor do Palácio dos Leões.
Em depoimento à PF no dia 7 de agosto, a contadora Meire Poza disse que Youssef negociou o pagamento de uma propina de R$ 6 milhões para o governo de Roseana Sarney (PMDB) autorizar o pagamento de um precatório de R$ 120 milhões da Constran. Segundo a contadora, dos R$ 6 milhões acertados, Youssef chegou a pagar R$ 4,6 milhões.
Agora cabe ao doleiro confirmar ou não, diante do Superior Tribunal de Justiça, a versão de Meire Poza.
Do: http://marrapa.com/
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