O avião que transportava o ministro Teori Zavascki e que >>> caiu na tarde desta quinta-feira perto
de Paraty (RJ) não tinha caixa preta, nem era obrigado a tê-la. A
informação foi dada a VEJA pela assessoria de imprensa da Força Aérea
Brasileira (FAB). A aeronave que caiu no mar nas proximidades da Ilha
Rasa era do modelo King Air C90GT, da Hawker Beechcraft, fabricada em
2006. Trata-se de um turbo-hélice bimotor com capacidade para oito
pessoas, sendo sete passageiros.
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A
aeronave estava registrada sob o prefixo PR-SOM. Os certificados
estavam em dia, conforme dados da Agência Nacional de Aviação Civil
(ANAC). O registro de aeronavegabilidade valia até 2022, e o de inspeção
de manutenção, até abril deste ano.
O
C90GT é um turbo-hélice topo de linha considerado seguro. “É um dos
modelos mais famosos, bastante confiável, e consegue voar até mesmo com
um só motor”, disse o piloto Luís Guilherme Andrade, 45 anos, também
dono da escola de aviação Fly Training Center. De acordo com a Flight
Safe Foundation, organização que compila informações sobre acidentes
aéreos em todo, desde 2010 ocorreram oito acidentes com o modelo,
resultando em 11 mortes.
Fonte: Arquivado em: >>> Brasil
Por Edmilson Moura.
Redação/REBELDE SOLITÁRIO
Estamos vivenciando em nosso pais, a era Pablo Emílio Escobar Gaviria na Colômbia. Quem será o próximo?
ResponderExcluirO AVIÃO QUE TRANSPORTAVA TEORI NÃO TINHA CAIXA-PRETA, MAS POSSUÍA GRAVADOR DE VOZ.
ResponderExcluirE a FAB recupera gravador de voz de avião que levava Teori; equipamento está em bom estado. Equipamento pode ser fundamental para esclarecer o que provocou o acidente aéreo que vitimou o ministro Teori Zavascki; perícia vai analisar se gravador estava ligado e registrou conversas.
Chamado de Cockpit Voice Recorder (CVR), o equipamento aparenta, apresentou estar em boa condição, ainda segundo a FAB. O gravador de voz pode ser fundamental para esclarecer o que provocou a queda do avião. O equipamento registra os diálogos do piloto na cabine do avião, seja com outros passageiros ou com o controle de tráfego aéreo.
O aparelho passará por perícia em Brasília para que os investigadores descubram se ele estava ligado e registrou conversas durante o voo. A análise será em um laboratório na sede do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
AS INVESTIGAÇÕES: Além do trabalho conduzido pela FAB, há outras duas investigações em curso: uma aberta pelo Ministério Público Federal (MPF); e uma conduzida pela Polícia Federal. MPF e Polícia Federal irão apurar se houve eventual intenção deliberada de derrubar o avião.
A investigação da FAB está na chamada “fase de ação inicial”, quando há a coleta de dados. Nessa etapa, os militares analisam os destroços, buscam indícios de falhas, levantam hipóteses sobre a performance da aeronave nos momentos finais do voo, fotografam detalhes e retiram partes da aeronave para análise, se for o caso.
Nessa fase, os investigadores analisam o material coletado e leva em conta diversos fatores contribuintes para o acidente: fatores materiais (sistemas da aeronave e projeto, por exemplo); fatores humanos (aspectos médicos e psicológicos); ou fatores operacionais (rota, meteorologia etc).
Segundo a FAB, não é possível estabelecer um prazo para o fim das investigações conduzidas pelos militares, já que tudo dependerá da complexidade do acidente.
Por Edmilson Moura
Redação/REBELDE SOLITÁRIO