DEPUTADOS MARANHENSES QUE VOTARAM A FAVOR E CONTRA A REDUÇÃO DA MAIORIDADE



Dos 18 parlamentares que compõem a bancada federal-MA. Os votos maranhenses foram os seguintes: André Fufuca (PEN), Alberto Filho (PMDB), Aluísio Mendes (PSDC), Cléber Verde (PRP), Hildo Rocha (PMDB), João Castelo (PSDB), José Reinaldo Tavares (PSB) Júnior Marreca (PEN), Juscelino Filho (PRP) e Waldir Maranhão (PP) votaram a favor da redução da maioridade penal. E os deputados João Marcelo (PMDB), Pedro Fernandes (PTB), Sarney Filho (PV), Weverton Rocha (PDT), Eliziane Gama (PPS), Zé Carlos (PT) e Rubens Jr. (PCdoB) votaram contra a mudança.

Não há como ignorar os votos dos ex-governadores João Castelo e José Reinaldo Tavares. Com a experiência de terem o problema da violência sob sua responsabilidade quando governaram o Estado, Castelo e Tavares deram votos em tese consistentes, partindo-se do pressuposto de que conhecem os dois lados da moeda, sendo, portanto, difícil contestá-los. Aluísio Mendes descarregou no seu voto a visão de agente federal que enfrentou a violência no dia a dia como fundador e chefe do GTA e secretário de Segurança Pública.  Difícil identificar o que motivou os votos de Cléber Verde, Hildo Rocha e Júnior Marreca. Mais complicado ainda é compreender os votos dos deputados Fufuca Dantas e Juscelino Filho, dois jovens que acabaram de sair da adolescência sem passar a ideia de que a compreendem. Estranha, muito estranha, a mudança de posição de Waldir Maranhão, que é professor universitário.

O deputado João Marcelo, que é sociólogo por formação, votou contra a redução da maioridade penal. O deputado Pedro Fernandes não apenas votou contra, como fez campanha contra a PEC aprovada ontem. Na mesma linha atuou o deputado Sarney Filho, que liderou a bancada do PV no esforço para derrubar a proposta. O deputado Rubens Jr. se perfilou com a bancada do PCdoB, pregando voto contra. A deputada Eliziane Gama se movimentou intensamente contra a mudança, inteiramente identificada com a bancada do PPS. O mais ativo no plenário foi o deputado Weverton Rocha, que não apenas usou todos os espaços de articulação para inviabilizar a PEC, mas também foi uma das vozes a contestar, com muita ênfase, a manobra do presidente Eduardo Cunha.

Resta agora aguardar o segundo turno na Câmara, para depois saber como votarão os três senadores maranhenses.

Pois é para virar lei, o texto ainda precisa ser apreciado mais uma vez na Casa e, depois, ser votado em outros dois turnos no Senado.

Isso ainda vai dar muitos panos para as mangas.

Edmilson Moura.

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