O TEGRAM (Terminal de Grãos do Maranhão). É um projeto estruturante que transformará o Porto do Itaqui em São Luis-MA é referência nacional na exportação de grãos. Na esteira do crescimento da produção de grãos no Brasil e da demanda internacional, o Maranhão, através do Tegram, reunirá condições para o adensamento da cadeia do agronegócio, a exemplo do que já ocorre na região Centro-Oeste.
O Tegram terá capacidade estática de armazenamento de 500 mil toneladas (base soja), compreendendo quatro armazéns com capacidade de 125 mil toneladas/cada e movimentação final de 10 milhões de toneladas/ano na sua segunda fase.
O projeto contempla infraestrutura para recepção de grãos nos modais rodoviário (individual em cada armazém) e ferroviário (compartilhado pelo consórcio) e além de compartilhar um sistema de correia transportadora que levará os grãos até porto (berço 103 na 1º Fase e berço 100 na 2º Fase). Os berços destinados ao TEGRAM terão 15 m de profundidade permitindo atracação de navios tipo Panamax.
A consolidação do Porto do Itaqui como principal porto do Corredor-Norte trará grandes benefícios econômicos e sociais para toda sua hinterlândia além de aliviar os portos do Sul-Sudeste do país. O Brasil se beneficiará com a melhor distribuição dos recursos logísticos permitindo a todos mais eficiência e competitividade.
Veja a importância do TEGRAM para a logística do País e do Maranhão "O Tegram resolverá boa parte do problema logístico do País".
Tegram, sigla para Terminal de Grãos do Maranhão. Com um grupo de empresas que ainda inclui a anglo-suíça Glencore, a NovaAgri, do fundo Pátria, e o Consórcio Crescimento, formado pela francesa Louis Dreyfus Commodities e pela Amaggi, da família do senador por Mato Grosso, Blairo Maggi. A previsão é de que as operações comecem nos primeiros meses de 2015. “O porto de Itaqui resolverá boa parte do problema logístico do País” O Tegram vai contribuir para melhorar a logística do agronegócio,
Na medida o Terminal de Grãos do Maranhão pode mudar a logística do Norte do Brasil? O grupo que bancou o projeto do Tegram tem por objetivo brigar pelo produtor. É importante destacar que será cada vez mais intenso o aumento da produção agrícola nos Estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e da Bahia, na região chamada de Matopiba, onde o Cerrado é altamente mecanizável. Alguns estudos conduzidos pelo consórcio mostram que no Piauí, por exemplo, há quase dois milhões de hectares aptos ao cultivo de grãos, que serão plantações na rota do Tegram. Também há cerca de três milhões de hectares no Tocantins, além de muita área de pastagens degradadas no Maranhão e no oeste da Bahia, que igualmente podem ser tomadas pelas culturas de soja e milho. Essas áreas do Matopiba somente aguardam novas alternativas logísticas para entrar no mapa da produção.
O milho também pode se beneficiar dessa saída logística, um grão que enfrenta forte concorrência dos Estados Unidos, maior exportador mundial?
Sem dúvida que o cereal brasileiro também será beneficiado. É fundamental destacar a importância do milho nesse projeto, porque atualmente esse grão tem uma escala de produção muito pequena no Matopiba, frente ao potencial da região. Por conta disso, o produtor não tem a garantia de comercialização, principalmente do milho safrinha. E a safrinha é um trunfo para o Brasil, que a colhe justamente quando as lavouras americanas ainda estão em crescimento. Portanto, além de o milho plantado atender o mercado interno, o Tegram vai criar a possibilidade de se ter a colheita da safrinha como um produto exportável.
Não será de imediato, pois foi criado exclusivamente para o Tegram. A prioridade é fazer o terminal de grãos funcionar a todo vapor, mas quem sabe no futuro... Depois que tudo estiver no seu devido lugar.
Edmilson Moura.
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