A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira dia 25 de agosto de 2015, dia do Soldado em entrevista a rádio do interior de São Paulo, que não tem como garantir que a situação do país em 2016 seja "maravilhosa". Mas, para ela, ano que vem não será de "dificuldades imensas, como muitos pintam".
"Espero uma situação melhor, não tem como garantir que em 2016 vai ser maravilhosa. Não vai ser, muito provavelmente não será, mas também não vai ser a dificuldade imensa que muitos pintam. Continuaremos tendo dificuldade, até porque não sabemos a repercussão de tudo o que está acontecendo na economia internacional", afirmou a presidente.
Dilma viajou para Catanduva (SP) nesta terça(25) para entregar casas do Minha Casa Minha Vida. Na entrevista para as rádios locais, concedida antes de ela sair de Brasília pela manhã, a presidente comentou o quadro econômico internacional e disse que espera que o pior para o Brasil tenha ficado para trás.
"Ontem tivemos a chamada segunda-feira negra dia 24 de agosto de 2015, com a derrubada de bolsas que começa na China, atinge a Ásia e afeta o mundo todo. O Brasil esta passando por dificuldades, e o mundo também. Eu espero que o ponto máximo das dificuldades tenha ficado pra trás. Porque o governo nesta questão foi prudente", afirmou a presidente. "Não tem como estarmos pior no futuro do que hoje porque tomamos um conjunto de medidas."
Dilma citou ações do governo para conter a crise. Ela falou do programa de exportações, com parcerias com México, Estados Unidos, Alemanha e União Europeia; do plano de concessões, que concede à iniciativa privada rodovias, aeroportos e portos; e de investimentos na área de energia.
Desvalorização do real
Ainda enquanto falava sobre a situação econômica do país, Dilma disse que o real estava "ultravalorizado". Ela ressaltou que a desvalorização pela qual passa a moeda é ruim para as pessoas viajarem para o exterior e contribui com o aumento da inflação, mas, por outro lado, deixa as exportações brasileiras mais competitivas.
"Você sabe que tinha um real ultravalorizado. Se é bom para as pessoas viajarem para outros países, ele é péssimo para indústria, porque diminui a competitividade dos produtos. A desvalorização tem um evento nocivo porque cria a inflação, mas tem o outro efeito de facilitar a exportação", disse a presidente.
Do G1, em Sorocaba.
Edmilson Moura.
É como diz o adágio popular, antes das eleições um couro de cutia dava para cobrir tudo, agora depois que se reelegeu, vários couros de boi não dá.
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