João Alberto preside a Comissão de Ética do Senado e apesar da pressão exercida pelos Fecury, o senador João Alberto de Sousa (PMDB) já comunicou a interlocutores que não pretende se licenciar do mandato para permitir a ascensão do suplente Clóvis e ajuda-lo a manter o DEM sobre seu controle.
João Alberto tem argumentado que, na condição de presidente da Comissão de Ética do Senado, indicado pelo PMDB, não faz sentido entregar o posto em plena efervescência da Lava Jato.
A decisão do senador acirrou ainda mais a disputa pelo comando do partido no Maranhão, onde o suplente de senador Clóvis Fecury tenta se manter no cargo, mesmo sem a titularidade do mandato.
O cerco ao presidente nacional do DEM, senador Agripino Maya, apertou ainda mais a partir da recusa de João Alberto em não se licenciar da presidência da Comissão de Ética do Senado.
Clóvis Fecury esperava assumir o mandato para evitar assédio à legenda, mas diante da reação de João Alberto vai ter que continuar medindo força. O deputado Juscelino Filho, por exemplo, acompanhado de mais dois parlamentares de outros estados, já estiveram com Agripino tratando do assunto.
É sempre bom lembrar que para partido político o que conta é mandato na Câmara Federal ou Senado.
Por Jorge Vieira
Edmilson Moura.
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