Quarta-feira
dia 08 de março de 2017, manifestantes interditaram a ponte Marcelino
Machado, localizada sobre o Estreito dos Mosquitos, que liga a ilha de
São Luís ao continente. A Polícia Rodoviária Federal informou que a
manifestação é um protesto contra a reforma trabalhista e previdenciária
que segue em discussão na Câmara dos Deputados.
O
ato teve participação da Federação dos Trabalhadores Rurais e
Agricultores Familiares do Estado do Maranhão (Fetaema). Os
manifestantes alternaram a interdição fechando uma via em um sentido e
abrindo em outro, foi mais três pontos de bloqueio que ocorreu,
ocorreram na BR-316 na cidade de Santa Inês, Caxias, Santa Luzia do
Paruá e em Caxuxa Município de Alto Alegre do Maranhão, mais já foram
liberados ao meio dia, dia 08 de março de 2017, dia Internacional da
Mulher.
CÂMARA
A
Comissão Especial da Reforma da Previdência, que analisa e discute o
mérito da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287, realiza
audiências públicas ao longo da semana, foram discutidas as
aposentadorias de profissionais envolvidos em atividades de risco, como
os policiais.
A
primeira audiência da comissão especial, foi no dia 15 de fevereiro,
que teve participação do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e
do secretário nacional da Previdência Social, Marcelo Caetano, que
apresentaram detalhes da proposta do governo. Outra audiência debateu
com técnicos do governo e representantes dos servidores o Regime Próprio
de Previdência Social a que está submetido o funcionalismo público.
A
PEC 287 foi enviada à Câmara no fim do ano passado pelo governo e prevê
idade mínima de 65 anos para homens e mulheres se aposentarem. O tempo
mínimo de contribuição deve subir de 15 anos para 25 anos. Pelo novo
modelo, para se aposentar com acesso ao benefício integral será
necessário contribuir ao longo de 49 anos.
O
Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que a
expectativa é que a reforma da Previdência seja aprovada no plenário da
Câmara na segunda quinzena de abril. Ele defendeu a aprovação sem
flexibilização da proposta enviada pelo governo ao Congresso.
REFORMA TRABALHISTA
A
comissão especial já debateu a reforma em outras duas audiências. O
projeto de lei altera as regras da Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT) e outros dispositivos. Também possibilita que, nas negociações
entre patrão e empregado, os acordos coletivos tenham mais valor do que o
previsto na legislação, permitindo, entre outros pontos, o parcelamento
de férias e mudanças na jornada de trabalho.
Os Trabalhadores do Maranhão e do Brasil estão protestando contra a PEC da Morte, a PEC da desigualdade Social.
Por Edmilson Moura
Redação/REBELDE SOLITÁRIO
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