O governador do Maranhão, Flávio Dino, anunciou a implantação da central única de regulação, que permitirá maior eficiência ao atendimento na área da saúde do Estado. O anúncio foi feito ao lado do secretário de Estado de Saúde, Marcos Pacheco, durante visita às instalações do Hospital Dr. Carlos Macieira (HCM), que está inserido no processo de regulação única, assim como as demais unidades estaduais.
“A rede estadual de saúde agora é de todos. Pacientes oriundos da rede municipal de saúde não são mais rejeitados na rede estadual e os sistemas trabalham em parceria”, afirmou o governador.
Embora ainda não esteja concluído, o procedimento já apresenta benefícios aos maranhenses. Na tarde de sábado, uma criança com apenas 50 dias de vida pôde ser transferida para atendimento em São Luís devido ao serviço. A criança deu entrada em um hospital de Barreirinhas com pneumonia e insuficiência respiratória, mas como o município não possui UTI pediátrica, a central de regulação foi acionada e foi possível fazer a transferência.
Através do serviço de regulação foi possível detectar, de forma rápida, uma unidade de saúde próxima com vaga na UTI necessária, no caso o Hospital Infantil Juvêncio Mattos, em São Luís. Imediatamente, foi acionado helicóptero para a transferência da criança.
“A nossa expectativa é de que, em 30 dias, a regulação única na saúde esteja em pleno e total funcionamento”, comentou Flávio Dino.
O processo em andamento para a regulação única já apresenta vários outros benefícios como o atendimento em hospitais da rede estadual, incluindo as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), de pacientes da rede municipal. Durante a antiga gestão, o procedimento não era realizado o que era extremamente prejudicial para os pacientes.
O secretário Marcos Pacheco explicou que a regulamentação consiste em um trabalho estratégico de monitoramento dos leitos disponíveis para encaminhamento de pacientes de acordo com a disponibilidade de vagas e área de resolutividade de cada unidade. A gestão estadual está trabalhando na unificação das três centrais estaduais existentes e também do serviço municipal.
“Existirá um controle global, o que evita a ‘peregrinação’ em torno de leitos. É importante destacar que o Estado não terá influência sobre a gestão da unidade, o que será feito é um controle dos leitos de forma planejada e estratégica. O que possibilitará o encaminhamento do paciente para a unidade mais próxima que tenha leito e atendimento apropriado”, esclareceu o secretário.
Com a conclusão do processo de regulação única também será possível direcionar os recursos da saúde aos hospitais de forma a potencializar as áreas de atendimento mais utilizadas em cada unidade. “O processo também garante a internação do paciente na unidade baseada na condição clínica evitando qualquer outro critério que prejudique o atendimento público”, ressaltou Marcos Pacheco.
Fonte: johncutrim
Edmilson Moura.
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