Se caso a votação sobre o impeachment no plenário da Câmara acontecesse agora, Dilma continuaria a ser a presidente do Brasil. Essa é a análise de líderes dos 17 maiores partidos da Casa, ouvidos nesta quinta-feira (03) pela reportagem do jornal O Globo.
O levantamento revelou que votariam a favor de Dilma 258 dos 513 deputados. Esse número representa que a petista tem 87 votos a mais do que o necessário para se manter no poder. Porém, ainda que os números estejam a favor de Dilma, um dos deputados ouvidos afirmou que a situação é volátil.
Os cálculos dos líderes partidários são o seguinte: a oposição votará toda a favor do impeachment – ou seja, 99 votos que viriam do DEM, PSDB, Solidariedade e PPS. Das legendas que fazem parte da base da presidente, PT, PCdoB e PDT já se posicionaram contra o impeachment. PSOL e Rede afirmaram que devem caminhar também nessa direção, garantindo 100 votos para Dilma.
A dúvida que ainda paira é sobre o PMDB, partido do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Leonardo Picciani, líder do partido na Casa, foi reticente ao falar de números. Porém, revelou: “Eu diria que 60% dos peemedebistas são contra o impeachment, 20% a favor e outros 20% indefinidos”.
Dos partidos ouvidos, apenas o PRB não quis apresentar nenhum cálculo. A legenda conta com um representando no governo, George Hilton no Ministério do Esporte. No entanto, como lembra a reportagem, a infidelidade é marca recorrente da sigla.
No giro da noticia.
Edmilson Moura
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