Nota de utilidade pública

Ontem dia do trabalhador, o Blog prestou uma singela homenagem aos trabalhadores e trabalhadoras do município de São Luis Gonzaga, esses heróis que, apesar de serem  usurpados em seus direitos  pelo sistema do governo local, ignoram isso seguem carregando esse pequeno território nas costas.  Hoje queremos repudiar o desprezo e a falta de afeto político com o qual nós, trabalhadores de são Luis Gonzaga, somos tratados. Ou seja, 1º de maio dia do trabalhador em nossa cidade não houve sequer um pequeno gesto por parte de administração no sentido de ao menos alegrar o trabalhador com uma brincadeira, como acontece em outros municípios e que em outros tempos já aconteceu aqui também. Até quando iremos fechar os olhos para tanta falta de respeito com a sociedade gonzaguense, não satisfeitos de matarem o 7 de setembro agora enterram o dia do trabalhador!

3 comentários:

  1. Esta cahrge representa o prefeito montado em seus vereadores.Bem bolada.

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  2. O ovo e a galinha

    Mário Márcio de Almeida Sousa*

    Nos dias que correm, em todas as rodas de bate-papo, quando o assunto é política – principalmente a relativa à sucessão nos cargos eletivos – é comum dizer-se que “o povo não sabe votar, não sabe escolher seus representantes”. Fazendo ecoar antigos pensamentos, diz-se, até, que “cada povo tem o governo que merece”.

    Sem embargos dos que assim pensam, ouso divergir dessas opiniões, cuja origem, imagino, remonta aos primórdios de nossa colonização, quando para parte dos indivíduos para cá enviados e para os que aqui já viviam era negado o beneplácito da “Coroa” em virtude de características ditas pessoais.

    Ora, como é que o povo poderia saber escolher se, ainda hoje, lhe são apresentadas poucas opções? Como é que uma nação composta, em sua maioria, por famintos e por pessoas de pouca – ou nenhuma – instrução poderia discernir aqueles realmente comprometidos com a causa pública daqueles comprometidos apenas com a perpetuação de um estado de coisas que somente interessa às classes dominantes - sejam elas da “oposição” ou da “situação”? Enfim, como é que o povo poderia ser diferente se não lhe foi dada oportunidade para tanto? Impossível!

    Um regime verdadeiramente democrático não se resume a dar ao povo o direito ao sufrágio, ao voto. O verdadeiro exercício da cidadania não consiste apenas em marcar um “x” em uma cédula ou apertar os botões de uma máquina. Antes de tudo, a concretização do Estado Democrático de Direito passa, necessariamente, pela criação de políticas públicas que, dentre outras coisas, permitam ao povo escolher seus representantes de acordo com seus reais anseios e necessidades.

    Afigura-se absurdo e desrespeitoso obrigar o povo a escolher seus representantes somente entre aqueles considerados aptos pelas classes dominantes – repita-se, sejam elas da “oposição” ou da “situação” -, sobretudo porque essa oferta de possibilidades tem como finalidade precípua – e, às vezes, única – perpetuar o já citado estado de coisas.

    É hora, portanto, de dar a todos o mesmo ponto de partida; é hora de dar a cada um o que lhe é devido; é hora de dar ao povo a chance de mudar sua história, seu destino.
    Como nessa matéria não há consenso sobre o que é causa e o que é conseqüência, sobre o que veio primeiro – o ovo ou a galinha? –, que pelo menos se deixe aflorar a verdade segundo a qual o povo não é o responsável por suas mazelas.

    *Juiz de Direito e Eleitoral no Maranhão, pós-graduado em Direito Constitucional e pós-graduando em Gestão do Poder Judiciário (FGV) e em Direito Eleitoral.
    do site: www.juizmariomarcio.blogspot.com

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  3. Edmilson Rodrigues de Sousa3 de maio de 2012 às 06:14

    CADÊ O SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS, ELES SÓ SABEM COBRA MENSALIDADES BANDO DE VIGARISTAS, GOMES, SEBASTIÃO, NELSON ENTRE OUTROS, UM VERDADEIRO BANDO DE APROVEITADORES.

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