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SÃO LUIS GONZAGA-MA: Acidente de trânsito é usado como ataque político por opositores do novo governo municipal

              
 
Um pequeno acidente de trânsito registrado na tarde desta sexta-feira (30), na cidade de São Luis Gonzaga do Maranhão, foi usado como ataque político por parte de opositores do novo governo municipal que se inicia a partir de 1º de janeiro, próximo domingo.

Os envolvidos no acidente foram o vereador eleito Dr. Danilo Raposo e o jovem Rafael Francisco Lago Costa de 19 anos. As informações obtidas pelo Blog do Vanilson Rabelo dão conta de que o rapaz que pilotava uma motocicleta acabou colidindo com a caminhonete Hilux de propriedade do vereador, que estava praticamente freado, e que depois não saiu do local, (o correto a se fazer em casos como este). 

Através das fotos percebe-se que o “impacto que jogou o jovem violentamente contra o solo”, na verdade foi outra mentira contada descaradamente, o rapaz que está sendo usado como ferramenta de ataque sofreu sim, algumas escoriações na região do pé direito e calcanhar, que em seguida foi encaminhado ao hospital da cidade. 

                                                      
SENSACIONALISMO.

Foi publicado através das redes sociais que o vereador teria falado palavras de baixo calão para o pai da vítima, o que na verdade não passa de mentiras, tendo em vista que a manchete é um verdadeiro sensacionalismo, algo absurdamente exagerado para tentar denegrir e colocar a opinião pública contra o novo edil da cidade.

Na postagem feita, deixaram claro que o vereador envolvido no acidente é irmão de Dr. Júnior, prefeito eleito pela vontade esmagadora da sociedade gonzaguense, e que será empossado neste domingo (1º). O que também foi usado para atacar os dois irmãos que são de conduta ilibada e de família tradicional na cidade, no fim, colocaram que o vereador teria sumido e ninguém sabia do seu paradeiro, ou seja, dando a entender que o mesmo teria fugido do local, algo realmente leviano, já que o vereador, assim como o irmão, é médico e está de plantão em outra cidade. 

É realmente parece que a ficha não caiu para muitas pessoas que agora estão até ensaiando...

Porém, isso será título em outra postagem...

FONTE: Vanilson Rabelo.

FELIZ 2017! MENSAGEM DO PREFEITO ELEITO DR. JUNIOR E FAMÍLIA AO POVO DE SÃO LUIS GONZAGA


FELIZ 2017, é ano novo, vida nova! Tempo de renovar e se reinventar, vamos todos comemorar!

Quero agradecer  a confiança depositada e desejar que DEUS abençoe os seus lares . Em 2017 vamos construir um futuro melhor para o povo de São Luis Gonzaga do Maranhão.

Que 2017, tragam aos nossos corações a fé inabalável dos que acreditam  em um novo tempo para São Luis Gonzaga e que possamos compreender o verdadeiro significado das coisas, que é valorizar o ser humano.


Que os desafios de 2017 se transformem em OPORTUNIDADES de CRESCIMENTO e plenas realizações. São os votos de Dr. Junior e família a todos os gonzaguenses. FELIZ 2017.

FELIZ 2017


 
Que a cada dia de nossa vida, aprendemos com nossos erros ou nossas vitórias, o importante é saber que todos os dias vivemos algo novo. FELIZ 2017, que possamos viver intensamente cada momento com muita paz e esperança, pois a vida é uma dádiva e cada instante é uma benção de Deus.


FELIZ ANO NOVO
Da Equipe REBELDE SOLITÁRIO

REVIRAVOLTA LIMINAR DA JUSTIÇA ELEITORAL ASSEGURA QUE ZÉ VIEIRA SEJA EMPOSSADO COMO PREFEITO DE BACABAL NO PRÓXIMO DOMINGO (1º)

  
O ex-prefeito de Bacabal, José Vieira Lins (PP),  que concorreu ao cargo com o pedido de registro indeferido, conseguiu nesta quinta-feira (29) liminar da Justiça Eleitoral, em Brasília, que lhe garante tomar posse provisoriamente até que o Tribunal Superior Eleitoral analise o recurso sobre o indeferimento de sua candidatura. Determinando se o ex-prefeito seja mantido no cargo ou se deverá haver eleição suplementar.
 
Com isso, a Justiça Eleitoral impede que o presidente da câmara municipal responda interinamente pelo executivo. Agora o grupo do carcará trabalha para tentar derrubar a liminar antes que chegue janeiro. No dia 21 Zé Vieira deu entrada com o pedido de liminar, e nesta quinta-feira (29), foi aceito.
 
 
 
A sessão solene que dará posse a Zé Vieira e seu vice Florêncio Neto (PHS), acontece neste domingo (1º). O grupo de João Alberto encontram-se surpreso com a situação, e Roberto Costa apreensivo. Mas muitas águas ainda vão rolar, enquanto elas não rolam, Zé pode e está apto a tomar posse.
 

Com isso, a Justiça Eleitoral impede que o presidente da câmara municipal responda interinamente pelo executivo.
 
 
A sessão solene que dará posse a Zé Vieira e seu vice Florêncio Neto (PHS) acontece neste domingo (1º). Confira a decisão Tutela de urgência. José Vieira Lins
 
 
 
Por Edmilson Moura
 
 

Redação/REBELDE SOLITÁRIO

CONVITE


A CÂMARA MUNICIPAL DE BACABAL DIVULGOU A PROGRAMAÇÃO OFICIAL DA SESSÃO DE POSSE DIA 01.01.2017.

                                            

A Câmara Municipal de Bacabal divulgou a programação oficial da sessão solene que dará posse aos 17 vereadores que exercerão mandato durante os próximos 4 anos.
 
É provável que os bacabalenses conheçam antes da chegada de 2017 o prefeito [interino] que responderá pelo comando do município até que o Tribunal Superior Eleitoral decida se haveremos de retornar às urnas para escolher um novo mandatário; se assume Zé Vieira (PP), candidato mais votado, mas com registro indeferido; ou até quem sabe Roberto Costa (PMDB) que ficou em segundo lugar.
 
Na programação consta uma missa em ação de graças, às 17 horas, na Paróquia de São Francisco das Chagas; seguida da sessão solene no templo central da Assembleia de Deus.
 
Após devidamente empossados, os vereadores escolherão, através de votação secreta, a nova mesa diretora da câmara para o biênio 2017/2018. O presidente eleito do legislativo também passará a responder interinamente pelo executivo municipal, fato esse que transformou a eleição daquela Casa numa verdadeira batalha interna e externa, já que por trás de tudo há muitos interesses, sobretudo, político e financeiro.
 
Negociatas
 
Nas últimas semanas tem crescido especulações dando conta de vereadores cobrando de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) a R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) por cada voto de um deles.
 
 
 
Por Edmilson Moura
 
 
 

Redação/REBELDE SOLITÁRIO

FESTA DA POSSE


AVALIAÇÃO DE MARCOS NOBRE: “EM 2017, SENTIMENTO DE INSATISFAÇÃO PODE VIRAR CONTRA O STF”

   

Para o filósofo Marcos Nobre, o horizonte político brasileiro é nebuloso para o ano que vem 2017.

No final do ano passado, o filósofo e cientista político Marcos Nobre disse em entrevista ao EL PAÍS que a crise vista durante 2015 se prolongaria por 2016. Também fez a leitura de que o processo de impeachment de Dilma Rousseff, que tinha acabado de ser aceito por Eduardo Cunha, era só uma tática do sistema político para se salvar da Lava Jato. Agora, depois de um ano, ele avalia que a instabilidade vista lá atrás continua e que a operação, sediada em Curitiba, continua ditando o ritmo da vida nacional. Nobre traça um horizonte nebuloso para 2017, em que até o Supremo Tribunal Federal (STF) pode se ver no centro da insatisfação popular.

Pergunta. No final do ano passado, logo depois de Eduardo Cunha deflagrar o impeachment de Dilma Rousseff, você disse que o processo era um mecanismo de autodefesa do sistema político. Funcionou?

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Resposta. Por enquanto não, mas isso não significa que o sistema político não esteja tentando encontrar alguma maneira de se autoanisitiar. O problema é que quanto mais tempo passa, quanto mais delação aparece, mais difícil fica. A ideia inicial era tentar circunscrever a Operação Lava Jato à corrupção do PT. Era uma tática semelhante a do mensalão, em que figuras de alto escalão do sistema político foram entregues em uma bandeja e o resto se salvou. Só que dessa vez não deu certo. Do ponto de vista da insatisfação popular, a rejeição antipetista de certos setores virou uma rejeição à política como tal, já que a Lava Jato se estendeu por todo lado.

P. Na sua leitura, por que lá atrás a tática teve êxito e dessa vez não?
R. Por causa da maneira de operar da Lava Jato. O juiz Sergio Moro inventou uma espécie de linha de montagem processual penal. Ele não segue os passos clássicos de um processo, como aconteceu no mensalão, em que havia toda uma investigação, depois o estabelecimento de uma teia de ação e do universo de possíveis atingidos. Moro inverteu a lógica e passou a fazer um por um: esse sujeito vai me levar a outro e esse outro vai me levar a outro. Ou seja, só vai haver uma rede, uma narrativa mais consolidada, se, ao final, for possível montá-la. Quando essa lógica foi invertida, o sistema político entrou em pânico, porque já não é possível ter horizonte algum. Ninguém sabe onde isso vai acabar e qualquer acordo fica impossível. Por isso o impeachment não deu certo e, por isso, o Governo Temer está em uma situação praticamente insustentável.
P. Apesar das delações, é um Governo que conseguiu aprovar uma mudança na Constituição para aprovar o ajuste fiscal mais duro desde 1988. A situação é tão delicada assim?
R. A lógica do impeachment nunca foi a lógica das ruas. No começo das manifestações de 2015, ninguém pedia a deposição de Dilma Rousseff. Foi só depois de Temer sair da articulação política do Governo e dizer que o país precisava de alguém para reunifica-lo, que a energia foi canalizada para essa pauta. A mensagem dele, naquele momento, foi de que a porta estava aberta e de que ele trabalharia pelo impeachment. Acontece que, uma vez que ele colocou esse mecanismo em marcha, por que ele não pode se voltar contra ele? Esse era o drama na época do Collor, mas naquela época havia um projeto no horizonte. O Plano Real estava lá e a Lava Jato não existia. Agora qual é o projeto? Não há. Só há uma agenda negativa de cortes e cortes, como a PEC 55. Isso, somado ao fato de que o impeachment de Dilma não colocou ninguém a salvo, é explosivo. Se Temer não apresentar um novo Governo, se não conseguir convencer as pessoas de que é um novo Governo, ele não vai conseguir se sustentar até 2018.
P. Você acredita que a tranquilidade das ruas, então, é tão importante neste momento quanto o apoio da Câmara?
Qual é o projeto do Temer? Não há. Só há uma agenda negativa de cortes e cortes, como a PEC 55. Isso, somado ao fato de que o impeachment de Dilma não colocou ninguém a salvo, é explosivo
R. Sim, os dois são importantes, mas se engana quem acha que não há fraturas na base. Ela está expressa hoje, por exemplo, no funcionamento miúdo do sistema político. A possível indicação do Antonio Imbassahy (PSDB) para a Secretaria Geral e a reação do centrão mostra bem isso [a nomeação do tucano foi vista como um sinal de que Temer apoiaria a recondução de Rodrigo Maia (DEM) à presidência da Câmara, almejada pelo dito centrão]. O que acontece? É que ao mesmo tempo em que existe um interesse generalizado do sistema se salvar, está impossível de achar uma saída para todos e isso cria divisões internas aos montes. Como uma união contrária a Lava Jato não está funcionando como estratégia, cada ator, conforme tiver mais ou menos implicado, está tentando uma saída diferente. Por isso a presidência da Câmara é tão importante e, por isso, essa base do Governo Temer é tão delicada. Cantar vitória agora, nos seis primeiros meses, soa precipitado.
P. Mas, por enquanto, tirando as manifestações à esquerda, Temer não enfrentou uma rejeição nas ruas como a de Dilma.
O que acontece é que está funcionando já faz algum tempo, do ponto de vista da opinião pública, a história de escolher um inimigo número um, um alvo privilegiado. Por que isso? Porque tem tanta gente delatada, tem tanta gente sob suspeita, que você não pode, do ponto de vista da indignação, dirigir sua ira contra 200 ao mesmo tempo. Uma pessoa, que representa uma ojeriza geral, acaba virando o alvo. Primeiro foi a Dilma, o Lula, o PT, depois com o afastamento da ex-presidente, virou o Eduardo Cunha. Aí vieram as eleições municipais que acalmaram o cenário e agora, depois dos enfrentamentos com o Ministério Público, o alvo virou o Renan Calheiros. Nesse momento, o que o Renan mais queria, provavelmente, era sair da presidência do Senado, submergir no sistema e deixa a poeira baixar. Mas quem será o novo alvo? Vai depender muito das delações, mas o que está parecendo é que será o Temer. E se o alvo é ele, o Governo também é. Acredito que ele tem duas possibilidades: ou dá um jeito de desviar dessa indignação, sabendo que em algum momento ela pode vir para cima dele, ou, mais uma vez, dá um jeito de se reconfigurar. De fazer com que pareça que ele está começando de novo.
R. E essa reconfiguração seria uma troca ministerial no começo do ano, por exemplo?
P. Também. Ele precisa fazer alguma coisa para apresentar um horizonte. A PEC do teto de gastos só foi relativamente compreendida pela população no momento em que ela estava sendo votada em segundo turno no Senado, mas vem aí uma reforma da Previdência. E de Previdência as pessoas entendem. É algo palpável, sensível. É de se esperar que vão reagir de outro modo. Não dá para governar na base de corte. Quer dizer, por enquanto, o Governo consegue aprovar as coisas, porque essa é a especialidade do PMDB: ser base. Mas o que vem funcionando nos últimos 20 anos no Brasil é que você tem dois polos e um centro. Os polos são representados por PT e PSDB, o centro é essa coisa meio amorfa que é o PMDB, especializada em oferecer apoio parlamentar. PT e PSDB são especialistas em coordenar, em criar agendas minimamente transversais que apontam para um lugar. É só pensar nos anos FHC, Lula e Dilma. Você sabia para onde eles estavam indo. A grande questão é que o PMDB não vai conseguir fazer isso sem esse tipo de expertise. Bom, o PT está fora do jogo no momento, então a questão é: ou o PSDB entra com tudo e coordena esse Governo, assumindo sua função clássica, ou esse Governo não dura. O dilema do Temer, no momento, passa por isso, porque ele já perdeu sua cozinha política. Não caiu só o Geddel, mas a capacidade de articulação de figuras como Eliseu Padilha e Moreira Franco também está debilitada. O Temer precisa do PSDB.
Não caiu só o Geddel, mas a capacidade de articulação de figuras como Eliseu Padilha e Moreira Franco também está debilitada. O Temer precisa do PSDB
P. E o PSDB precisa do Temer?
R. O partido está rachado de maneira irremediável e não se sabe como e nem se vai conseguir se reunificar. Hoje, Geraldo Alckmin é o candidato mais forte. Ele tem o segundo e o terceiro orçamento da união: Estado e cidade de São Paulo [comandada por João Doria, prefeito eleito e afilhado político de Alckmin]. Serra e Aécio, por outro lado, não tem dinheiro, mas são mais expressivos e estão fazendo uma aliança contra Alckmin. Para o Governador, o interessante é fugir dessa aliança, mas os dois querem tomar o Governo Temer. É um risco para o futuro? É, mas é como eles podem lutar contra a influência de Alckmin. O que isso significa? Que a política, como funcionou desde 1994, não existe mais. Os polos coordenadores estão fraturados e o centro, que sempre foi responsável por apoio parlamentar e conquista de votos, está desnorteado com a Lava Jato. Ninguém sabe até onde ela vai e nem quanto ela acaba.
P. Moro vem dizendo que ano que vem gostaria de morar nos Estados Unidos e parece pouco provável agora, mas já falou em encerrar a operação até o final deste ano.
R. Só que ela continua no STF. Ele terá que lidar com todos os processos com foro privilegiado que vão chegar lá. E aí está uma questão central do problema vivido hoje no Brasil. Quando eu digo que o sistema político não sabe o que fazer, estou incluindo também o Judiciário. Nunca considerei que a Justiça está fora desse sistema. O que quero dizer é que o STF terá problemas pela frente. No momento em que a Corte e as instâncias superiores foram concordando com os procedimentos controversos da Lava Jato, passaram a mensagem de que esse procedimento vale lá também. Como o STF vai fazer para julgar tudo o que vai chegar lá no ano que vem? O risco é que o sentimento de insatisfação que virou contra o Renan, que pode virar contra o Temer, também pode virar contra o STF.
P. Em algumas manifestações já teve pixuleco de juízes do Supremo...
R. Sim. Uma coisa é você ter um juiz de primeira instância, com dedicação exclusiva, que é o caso do Sergio Moro. Outra coisa é o funcionamento normal do Judiciário. Não foram apenas as sucessivas confirmações do trabalho da Lava Jato, mas também algumas decisões, como a prisão do Delcídio do Amaral, um senador em exercício de mandato, que colocaram em marcha uma maneira de funcionar que não cabe dentro do sistema. Acho que o STF vai receber uma bola de Curitiba que não está preparado para lidar. Se não se preparar, vai ser apedrejado. Não existe nenhuma figura, ou instituição, hoje que seja incontroversa.
P. Moro não é essa figura?
R. Não, de jeito nenhum. É só citar a divulgação do áudio em que a presidente aparecia falando, o caso do promotor que apresentou um PowerPoint esdrúxulo, e, mais recentemente, a foto de Moro em uma espécie de convescote com Aécio Neves. Essas coisas só são aceitas sem conflitos por um ódio antipetista ensandecido. Ele é uma figura controversa.
P. Uma pesquisa recente do instituto Ipsos mostra que 96% da população é favorável à Operação Lava Jato custe o que custar.
R. O que essa pesquisa mostra é que a luta contra corrupção é uma unanimidade e hoje, no Brasil, Lava Jato virou sinônimo dessa luta. Agora, quando você vai para as figuras, sempre há controvérsias. O principal é que esse sentimento é um reflexo do fato de que a maneira de funcionar do sistema político brasileiro acabou com as manifestações de junho de 2013. Essa história de um Governo que só governa com uma supermaioria não dá mais. Só que ninguém se dá conta disso, porque a Lava Jato impõe um ritmo de salvação para esse sistema. Quem está pensando no futuro, não consegue pensar na semana que vem. É um horizonte muito curto.
Hoje, poucas pessoas estão contando com a possibilidade de Lula ser candidato, mas ninguém pode colocar alternativa enquanto isso não for resolvido. A reconfiguração da esquerda depende dele
P. Enquanto o Governo Temer termina o ano envolto em turbulência, a esquerda, por outro lado, não consegue se reorganizar. Talvez o momento mais significativo do ano tenha sido a manifestação de 4 de setembro contrária a deposição de Dilma Rousseff, que reuniu 100 mil pessoas, em São Paulo. Por que isso não se repete?
R. Aquele foi um momento muito significativo, porque o campo progressista entendeu que a defesa do mandato de Dilma não era uma defesa do Governo dela ou do PT, mas uma defesa da esquerda. É uma pauta que mobiliza, que diferencia. Isso só vai acontecer de novo quando a esquerda construir, novamente, uma agenda. Qual é o programa econômico da esquerda hoje? Quais são as ações propostas para se enfrentar o retrocesso? Não há. O Lula hoje é o principal nome desse campo, continua crescendo nas pesquisas, mas a discussão fica travada porque não se sabe o destino dele. Estão todos à espera do que vai acontecer com ele. Hoje, poucas pessoas estão contando com a possibilidade de ele ser candidato, mas ninguém pode colocar alternativa enquanto isso não for resolvido. A reconfiguração da esquerda depende dele.
P. No final do ano passado, você disse durante as eleições de 2014, a rua, que protestou em 2013, foi organizada em duas calçadas distintas. 2017 pode começar com a união dessas duas calçadas entorno de uma pauta?
R. Acho pouco provável. Os últimos anos fraturaram demais a opinião pública. O que pode acontecer, isso, sim, são manifestações que pedem a mesma coisa em dias diferentes ou em locais diferentes. Podem ter o mesmo objetivo e adotarem a pauta do Fora Temer ou se virarem contra a reforma da previdência, mas as razões serem diferentes. E as razões, na política, importam muito.


MAIS INFORMAÇÕES


Por Edmilson Moura.


Fonte: El Pais

FELIZ NATAL

                                                      
Que neste Natal o amor e a esperança aqueçam seus corações e traga grandes realizações e muita felicidade. Que não faltem a boa comida e os ricos presentes, mas principalmente que haja saúde, alegria e bons sentimentos para compartilhar. E que cada um de vocês celebre estas festas junto da família ou daqueles que você mais ama. FELIZ NATAL.


Da Equipe REBELDE SOLITÁRIO

MENSAGEM DE NATAL E ANO NOVO DO PREFEITO ELEITO DR. JUNIOR E FAMÍLIA AO POVO DE SÃO LUIS GONZAGA

                 
Neste momento de celebração da vida, quero agradecer a confiança depositada e desejar que DEUS abençoe os seus lares . Em 2017 vamos construir um futuro melhor para o povo de São Luis Gonzaga do Maranhão.

Que as festas de fim de ano, tragam aos nossos corações a fé inabalável dos que acreditam  em um novo tempo que todos nós gonzaguenses possamos compreender que o verdadeiro significado do natal está em valorizar o ser humano.


Que os desafios do próximo ano se transformem em OPORTINIDADES de CRESCIMENTO e plenas realizações. São os votos de Dr. Junior e família a todos os gonzagienses. BOAS FESTAS.

CORONEL EGÍDIO AMARAL É CANDIDATO A PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE BACABAL


Com a definição do novo gestor de Bacabal aparentemente  ter ficado mesmo  para o próximo ano, os olhos e atenções se voltam mesmo para a escolha do novo presidente da Câmara Municipal de Bacabal. Os ânimos estão acirrados.  Reuniões e mais reuniões são realizadas em vários locais e até na calada da noite, onde aqueles que postulam o cargo tentam convencer seus pares que são os melhores para governar a casa.

De um lado o atual presidente da câmara municipal, vereador Manoel da Concórdia, mais uma vez tenta voltar ao comando da casa do povo em 2017 e assim gerir os destinos do município até a definição do que realmente vai acontecer com os destinos da cidade, que agora está na esfera do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Do outro lado o vereador eleito Cesar Brito, que tem a simpatia do governo do Estado e foi nome cogitado, inclusive, para ser candidato a prefeito nas últimas eleições, mas, acabou perdendo força na reta final, mas, conseguiu se eleger com uma boa margem de votos e aposta na renovação para conseguir a simpatia dos demais edis e conseguir vencer esta eleição que será realizada logo após a posse, marcada para o dia 1º de janeiro de 2017.

Porém, nos bastidores um nome ganha força e apreço perante a edilidade bacabalense. Coronel Egídio Amaral que foi para muitos a grande surpresa  da eleição bacabalense, obtendo 1.824 votos, sendo o terceiro mais votado e ultrapassado somente nos 10% restantes da apuração.

Para alguns analistas políticos o nome do coronel Egídio Amaral no grupo do senador João Alberto, seria o nome mais leve e que, no momento, congregaria a maioria dos vereadores. Pesam ao seu favor, o dinamismo já demonstrado durante o período em que esteve a frente do 15º Batalhão da Polícia Militar, como gestor e na linha de frente, onde fez uma boa administração, um bom comando, onde o índice de criminalidade baixou consideravelmente.

Outro ponto favorável é o fato de ser um nome novo na política bacabalense  e com bom apoio popular o que daria ao novo presidente,  condições reais de conduzir e muito bem o nosso município, dando ao mesmo a confiança e a estabilidade necessária para a retomada do crescimento e novos investimentos em Bacabal. Ademais, conta  com apoio com o apoio da bancada bacabalense no congresso nacional representada pelo deputado federal João Marcelo e senador João Alberto de Sousa. Diante de todos estes fatos, o vereador eleito Egídio Amaral pode mais uma vez surpreender.

Tudo ainda está muito indefinido sobre esta briga de titãs que acontecerá no próximo dia 1º de janeiro.  É como disse Sun Tzu: a guerra é de vital importância para o Estado; é o domínio da vida ou da morte, o caminho para a sobrevivência ou a perda do Império: é preciso manejá-la bem.

Agora só nos resta aguardar.

Por Edmilson Moura

Fonte: Blog do André Araújo

RIGO TELES RECEBE VEREADORES DE BACABAL E ARTICULA VÁRIOS BENEFÍCIOS PARA A POPULAÇÃO

             
O líder do Partido Verde (PV) na Assembleia, deputado Rigo Teles, recebeu, na quinta-feira (23), em seu gabinete, a visita de cortesia dos vereadores de Bacabal Venâncio e Edvan Brandão, liderados pelo presidente da Câmara Municipal, Manoel da Concórdia.

Durante a visita, Rigo Teles e os vereadores articularam a aquisição de vários benefícios para Bacabal, especialmente nos setores de saúde, educação, infraestrutura, saneamento básico e segurança pública, os mais cobrados pela população do município.

Na oportunidade, o deputado Rigo Teles reafirmou aos vereadores o compromisso de continuar trabalhando na Assembleia Legislativa para o povo de Bacabal, especialmente os mais carentes, que precisam dos benefícios do poder público.

Para os vereadores, foi uma satisfação constatar que mais uma vez os representantes de Bacabal foram bem recebidos no gabinete do deputado Rigo Teles, que sempre se mostrou disposto a ajudar a população do município em todas as esferas de poder.

Por Edmilson Moura


Fonte: Luís Cardoso – Bastidores da notícia


BACABAL-MA: Sem prefeito diplomado vereador deve assumir a prefeitura



Foram intensificadas nos últimos dias as articulações políticas para a eleição da Mesa Diretora da Câmara de Bacabal.-MA.

Além do interesse natural da classe política pela eleição do presidente do poder legislativo municipal, desta vez o panorama político contribuiu para que os olhos de todo o eleitorado se voltem para esse processo.

O presidente da Câmara a ser eleito para o primeiro biênio da nova legislatura é que deverá assumir o cargo de prefeito. As articulações não envolvem apenas os eleitos, suplentes também estão se movimentando no processo. O REBELDE SOLITÁRIO obteve a informação de que pelo menos dois suplentes deverão ser efetivados logo no inicio do ano.

A Justiça Eleitoral diplomou apenas os vereadores da cidade. Não há prefeito diplomado em razão da querela judicial movida pelo ex-deputado Zé Vieira, candidato mais votado na eleição para prefeito. Zé Vieira busca validar os votos que recebeu.


Por Edmilson Moura



Redação/Rebelde Solitário

O MAPA DAS DELAÇÕES DA ODEBRECHT: E OS DEZ NOMES MAIS TEMIDOS PELA ELITE POLÍTICA

             

 Operação Lava Jato. Do ex-presidente Lula a Alckmin, sistema político deve ser abalado dos pés à cabeça.

A divulgação da delação de Claudio Melo Filho, ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht, abalou Brasília em dezembro ao escancarar as supostas relações criminosas entre a cúpula política do país e o dinheiro privado. Mas o depoimento dado pelo ex-executivo da construtora apenas trouxe à luz o topo do problema, de raízes muito mais profundas. São mais de 800 depoimentos de 77 ex-funcionários da empresa, que aceitaram revelar o que sabem em troca de penas mais brandas pelo envolvimento no escândalo de corrupção revelado pela Operação Lava Jato. Eles já foram concluídos e encaminhados ao Supremo Tribunal Federal nesta segunda-feira, um dia antes do início do recesso do Judiciário. Eles serão analisados em janeiro ou fevereiro pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF, para que sejam ou não homologados (tornados válidos como colaboração com a Justiça em troca de benefícios na pena).

Clique aqui que você vai ver as imagens e mais detalhes >>> Ampliar foto  
 
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A delação do fim do mundo, como ficou conhecida a série de depoimentos dos funcionários à Justiça, envolverá desde executivos que ocupavam a presidência da construtora, como o próprio Marcelo Odebrecht, até secretárias. Todos eles foram desligados da empresa e só Marcelo, já condenado na Lava Jato, segue detido. Aos poucos, o conteúdo começa a ser vazado na imprensa. Nesta segunda, uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo revelou que em ao menos um dos depoimentos afirma-se que houve uma doação ilegal da construtora de cerca de 30 milhões de reais para a chapa de Dilma Rousseff e Michel Temer, na última eleição. Isso pode repercutir no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que julga ação sobre as contas da campanha.

As novas delações devem mostrar os tentáculos do esquema que, de acordo com a força-tarefa, regia a troca de vantagens para empresas por financiamento partidário e pessoal. Se os executivos principais lidavam diretamente com o Congresso e o Planalto, os diretores-superintendentes, por exemplo, podem explicar como o esquema de troca de benefícios funcionava em Estados e municípios. Eles lideravam times regionais, que tratavam com políticos de São Paulo, Rio de Janeiro ou Estados do Nordeste -muitos depois ganharam projeção em suas carreiras e também acabaram implicados em esquemas de Brasília.

Por isso, há um entendimento de que, se a delação de Melo Filho implodiu o Congresso e o Planalto, as demais, com exceção da do clã Odebrecht, devem envolver mais políticos regionais, incluindo, no entanto, nomes de peso, como governadores com pretensões à Presidência. Conheça abaixo quem são os principais nomes do acordo e sobre quais áreas eles devem se ater.

Clã Odebrecht
As delações mais aguardadas da Operação Lava Jato são as do patriarca do clã Odebrecht, Emílio, e de seu filho Marcelo, preso desde junho do ano passado. Os dois sempre foram próximos aos governos petistas de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, e existe a expectativa de que eles impliquem os ex-presidentes em seus depoimentos. Trechos iniciais da delação de Marcelo vazados no início do mês dão conta de repasses de 8 milhões de reais em dinheiro vivo pagos para Lula – parte do montante depois que o petista havia deixado o Planalto. Além disso, Marcelo teria negociado diretamente a compra da nova sede do Instituto Lula, que não foi concretizada – a organização nega.

Mas as delações de Emílio e Marcelo podem ir muito além de Lula e Dilma. A empreiteira tem uma relação de proximidade com o poder desde os tempos da ditadura. De José Sarney a Michel Temer passando por Fernando Henrique Cardoso, a Odebrecht manteve algum grau de intimidade com todos os mandatários do país. Em seu livro de memórias, FHC faz várias menções elogiosas ao magnata da Odebrecht: “Curioso, a firma Odebrecht ficou tão marcada pela CPI dos Anões do Orçamento, com o negócio da corrupção, e no entanto o Emílio é um dos homens mais competentes do Brasil em termos empresariais”. Resta saber até onde os donos da empresa irão em sua delação.

Carlos Armando Paschoal
Paschoal, conhecido como CAP, era diretor-superintendente da empresa em São Paulo e, por isso, é tido como um dos principais contatos da Odebrecht com políticos paulistas. Trechos preliminares de seu acordo de delação, divulgados entre outubro e novembro, implicam dois possíveis presidenciáveis tucanos para 2018, o governador Geraldo Alckmin e o chanceler José Serra. No caso de Alckmin, o caixa 2 (dinheiro para campanha não contabilizado) teria abastecido as campanhas de 2010 e 2014. Os pagamentos teriam sido feitos a duas pessoas próximas ao político tucano: uma delas seria o empresário Adhemar Ribeiro, irmão da mulher de Alckmin. Em 2010, ele teria recebido 2 milhões de reais em espécie, pagos em seu escritório.

Já Serra teria recebido 23 milhões de reais da empreiteira em 2010, via caixa 2, durante sua campanha presidencial. Parte do dinheiro, segundo a delação, foi repassado para uma conta na Suíça. Ronaldo Cezar Coelho, ex-deputado federal (ex-PSDB e atual PSD) teria articulado o repasse na condição de coordenador político da campanha de Serra. Todos os citados negam qualquer malfeito. Alckmin disse, na ocasião, que "é prematura qualquer conclusão com base em informações vazadas de delações não homologadas".
Benedicto Barbosa Júnior
O ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura é apontado como um dos principais interlocutores da empresa com políticos. Preso em março deste ano durante a 26ª fase da Lava Jato, era um dos coordenadores do Setor de Operações Estruturadas da empreiteira, conhecido como o setor da propina. Este setor, segundo o  movimentado ao menos 66 milhões de reais para ao menos 30 pessoas. O Ministério Público Federal acredita que estes valores foram repassados para políticos das esferas municipal, estadual e federal. De acordo com a denúncia apresentada contra Barbosa, ele seria “a pessoa acionada por Marcelo para tratar de assuntos referentes ao meio político, inclusive a obtenção de apoio financeiro”.

A delação de Barbosa pode complicar ainda mais a situação do ex-governador fluminense Sérgio Cabral (PMDB), preso no início do mês. Isso porque os investigadores esperam que ele confirme outras denúncias de que o peemedebista cobrava 5% de propina para obras de grande porte no Estado, como a reforma do estádio do Maracanã, por exemplo. O executivo frequentava a casa de Cabral, e construiu sua mansão no mesmo condomínio que o então governador. Barbosa também era próximo do ex-ministro de Lula José Dirceu, já condenado na Lava Jato. Do setor controlado pelo executivo também teriam saído, segundo a força-tarefa da Lava Jato, pagamentos não declarados para o casal de publicitários Monica Moura e João Santana pelas campanhas de Lula e Dilma Rousseff.


Alexandrino Alencar
Ao lado do clã Odebrecht, Alencar é uma das figuras-chave das delações da empresa. Ex-diretor de Relações Institucionais da construtora, ele ficou preso entre junho e outubro deste ano e sua delação chegou a ser recusada pela força-tarefa da Lava Jato, que considerou que ele tentava poupar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele é apontado como o executivo da construtora responsável pela relação com Lula. Seria ele também o contato da empresa com Antonio Palocci, réu na Lava Jato e preso durante a 35ª fase da Operação Lava Jato, chamada de Omertà.

Do depoimento de Alencar, se espera que ele esclareça as questões relativas às obras feitas em um sítio de Atibaia, que, segundo a acusação, pertenceriam a Lula, que nega ser proprietário. Ele também deve relatar detalhes das viagens feitas ao lado do ex-presidente para países da África e da América Latina. Segundo os procuradores, Lula praticou tráfico de influência em benefício da construtora em troca de vantagens indevidas, o que ele também nega.

Sérgio Luiz Neves
Neves é diretor superintendente da Odebrecht Infraestrutura para Minas Gerais e Espírito Santo. A expectativa dos procuradores é que ele detalhe em sua delação pagamentos e propinas pagos a políticos mineiros. Ele já foi citado pela secretária da empresa Maria Lúcia Tavares – que também colabora com a Justiça – como sendo o responsável pelo pedido de pagamento de 15 milhões de reais para uma pessoa identificada nas planilhas da empreiteira apenas como “Mineirinho” em 2014. Claudio Melo Filho, cuja delação veio a público na semana passada, afirmou que o apelido se refere ao senador e ex-candidato à presidência Aécio Neves (PSDB-MG), que negou.

O ex-funcionário era subordinado a Benedicto Barbosa Júnior, diretor da Odebrecht Infraestrutura e um dos articuladores do setor de operações estruturadas da empreiteira – conhecido como setor de propinas. Ele também pode jogar luz sobre algumas denúncias da Operação Acrônimo, que enredaram a Odebrecht e o governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), em um esquema de pagamentos de propina no Estado em novembro deste ano.

A Odebrecht é responsável por uma série de obras de grande porte em Minas Gerais, que vão desde estações de tratamento de água e subestações elétricas. Dentre as principais estão as obras de manutenção do Sistema Rio Manso, responsável pelo abastecimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte com água tratada. O contrato para a realização dessa iniciativa foi firmado durante o Governo do agora senador Antonio Anastasia (PSDB), relator da comissão especial do impeachment de Dilma Rousseff no Congresso.

Luiz Antonio Bueno Junior
A delação de Junior, diretor superintendente da Odebrecht Infraestrutura em São Paulo, tem potencial de abordar possíveis malfeitos da empreiteira no Estado. Em março deste ano foi divulgado um documento assinado por ele com o objetivo de aumentar os custos do estádio do Corinthians, construído pela Odebrecht. Por meio de aditivos contratuais, executivos da empreiteira conseguiram subir o valor da obra em 1,2 bilhão de reais. Segundo o procurador Carlos dos Santos Lima, da força-tarefa da Lava Jato, as investigações feitas com base em planilhas da construtora apontam que houve pagamento de propina na obra, mas ainda não se sabia, em março, quais foram os destinatários deste dinheiro.

Uma das obras que também está na mira das autoridades é a construção da Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo

Uma das obras que também está na mira das autoridades é a construção da Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo. A empreiteira integra o Consórcio Move – ao lado de Queiroz Galvão, UTC Participações e Eco Realty Fundo de Investimentos. A Move venceu uma licitação bilionária com custo previsto em 22 bilhões de reais. No entanto, em setembro deste ano o consórcio anunciou a suspensão das obras alegando dificuldades na contratação de crédito. Além disso, obras nas linhas 2-Verde e 4-Amarela também são investigadas por suspeita de propina. Uma série de e-mails e documentos apreendidos pela Lava Jato indicam que a empresa pagou para conseguir vencer as licitações durante governos do PSDB, entre eles o do atual governador Geraldo Alckmin, que pretende disputar a presidência em 2018. No final de novembro, ele defendeu a lava jato e afirmou que não foi beneficiário de nenhum repasse ilegal de campanha
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João Carlos Nogueira
Ex-diretor da área internacional da Odebrecht, Nogueira conhece bem os negócios da empreiteira firmados em outros países, como Angola, República Dominicana, Cuba, Gana, México e Venezuela. Ele chegou a ser alvo de condução coercitiva em setembro deste ano, alvo da Operação Acrônimo, que investiga pagamentos de propina por parte da empreiteira ao Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES). O Ministério Público Federal acredita que Nogueira era um dos responsáveis pelo esquema de pagamentos ilegais em troca de financiamento do banco estatal.

O executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho, cuja delação vazada para a imprensa provocou um terremoto no núcleo duro do Governo, cita Nogueira como sendo um dos funcionários da empresa “que mantinha agenda própria no Congresso Nacional”. Segundo Melo, Nogueira era próximo do Itamaraty e do Ministério da Indústria e Comércio. Entre as obras da construtora no exterior estão Porto Mariel, em Cuba, a Hidrelétrica de Cambembe, de Angola, e o metrô de Caracas, na Venezuela.

João Antônio Pacífico Ferreira
Diretor superintendente para as áreas Norte, Nordeste e Centro-Oeste da construtora, ele deve revelar detalhes de como atuava junto aos políticos para viabilizar obras nessas regiões. Foi citado pelo delator Melo como a pessoa que aprovou pagamentos no valor de 500.000 reais ao presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL), que apareceria em planilhas da construtora com o codinome "justiça". Segundo o mesmo executivo, Pacífico teria afirmado para ele que tinha interesse na obra do Canal do Sertão Alagoano, uma espécie de minitransposição do rio São Francisco. "Depois eu fui informado que haviam sido doados 1,2 milhão de reais a título de campanha", afirmou o delator. A obra do canal é feita pelo Governo do Estado, em parceria com o Governo federal, por meio do Programa de Aceleração ao Crescimento (PAC). A Odebrecht é responsável pelo quarto trecho da obra, ainda em construção, que foi, ao lado de outros trechos, questionado por indícios de sobrepreço pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A ordem de serviço deste trecho foi emitida em junho de 2013, na gestão do tucano Teotônio Vilela Filho.

Diretor superintendente para as áreas Norte, Nordeste e Centro-Oeste da construtora, ele deve revelar detalhes de como atuava junto aos políticos para viabilizar obras nessas regiões

João Pacífico, como é conhecido, também poderá esclarecer se a construtora pagou propina para realizar as obras do projeto de irrigação Tabuleiros Litorâneos de Parnaíba, no Piauí, executada pela construtora em um consórcio com a Queiroz Galvão. A obra já havia sido apontada em uma lista de obras sob suspeita da Polícia Federal, em setembro deste ano. Na delação de Melo, ele afirma que houve um acerto de pagamento de 3% dos valores repassados para a obra pelo Ministro da Integração, que em 2008, época dos fatos, era Geddel Vieira Lima, que deixou o Governo de Michel Temer por ter seu nome envolvido em outra denúncia.

Leandro Azevedo
Ex-diretor-superintendente no Rio de Janeiro, era considerado o braço-direito de Benedicto Júnior, um dos coordenadores do departamento de propina. Segundo uma reportagem da revista Veja, ele afirma que a construtora pagou 23,6 milhões de reais em dinheiro e 800.000 euros, por transferência bancária no exterior, para a campanha do Governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB). Segundo ele, o governador agiu junto ao BNDES em favor dos interesses da empresa. Ainda segundo a revista, ele teria citado o repasse de dinheiro para o caixa 2 do atual prefeito do Rio, Eduardo Paes (também do PMDB), ex-governador Anthony Garotinho e sua mulher, Rosinha, ambos do PR, e para o senador Lindbergh Farias (PT), além do próprio Pezão. Eles afirmam que só receberam doações regulares.

Dentre as obras sob suspeita estão a Linha 4 do Metrô do Rio e a concessão do Maracanã a Odebrecht. Esta última, segundo reportagem do Fantástico teria envolvido, segundo ele, o pagamento de propina ao atual presidente do Tribunal de Contas do Estado, Jonas Lopes, para que o edital fosse liberado pelo órgão. No último dia 13, ele foi conduzido coercitivamente para a sede da Polícia federal para prestar depoimento. Ele não falou com a imprensa sobre o fato.

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Por Edmilson Moura

Fonte: El Pais