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PORQUE? COMISSÃO BARRA INCLUSÃO DE ÁUDIOS DE MACHADO EM IMPEACHMENT



José Eduardo Cardozo disse que recorrerá da decisão ao presidente do STF. Colegiado se reunirá na próxima segunda para definir plano de trabalho.
Em uma sessão tumultuada, a comissão especial do impeachment decidiu nesta quinta-feira (2) barrar a inclusão, na fase de coleta de provas, da delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, e das gravações de conversas com políticos feitas por ele.
Os senadores aprovaram, sem a presença da defesa da presidente afastada Dilma Rousseff e de senadores aliados a ela que deixaram a sessão em um ato de protesto, as sugestões do relator, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), que opinou pela rejeição de pedidos de inclusão de áudios de Sérgio Machado e de realização de perícia financeira no processo, entre outras solicitações.


Um dos áudios gravados por Sérgio Machado mostra uma conversa entre o ex-presidente da Transpetro com o senador Romero Jucá (PMDB-RR).
No diálogo, o peemedebista sugere um "pacto" para barrar a Lava Jato e afirma que o impeachment de Dilma poderia ajudar a "estancar a sangria" causada pela operação que investiga o esquema de corrupção que atuava na Petrobras. O próprio Jucá é um dos alvos da operação.
Com base no teor da conversa entre Jucá e Machado, a defesa de Dilma argumentou que as gravações mostraram o real motivo da deflagração do processo de impeachment: interferir nas investigações da Lava Jato.
Na visão de Anastasia, o requerimento apresentado pela defesa visa “reativar” a discussão sobre o suposto desvio de finalidade cometido pelo presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O relator ressaltou, no entanto, que essa discussão já foi superada quando o plenário do Senado aprovou a abertura do processo.
O senador do PSDB também argumentou que o prosseguimento do processo de afastamento foi autorizado por 367 deputados no plenário da Câmara e que questionar isso colocaria em xeque a legitimidade da Casa.
José Eduardo Cardozo protestou contra a decisão da comissão. Na opinião do advogado de Dilma, com a rejeição da inclusão dos áudios de Machado, a defesa ficou impossibilitada de "provar" que o processo de impeachment foi aberto em um ato de "desvio de finalidade" de políticos que queriam interferir na Lava Jato.  Ele disse que recorrerá da decisão ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski.
Perícia
A comissão também não aprovou o pedido da defesa para a realização de uma perícia financeira e fiscal por um organismo “externo, internacional e independente”. A defesa alegou que o Tribunal de Contas da União (TCU) não teria isenção para executar o trabalho uma vez que analisa as contas de governo de 2015.
Anastasia disse que a defesa foi vaga ao não delimitar o que deveria ser periciado e tampouco deixou claro o motivo para justificar a necessidade da perícia. O senador do PSDB ponderou ainda que “não tem sentido algum suscitar a parcialidade ou impedimento desse órgão como fundamento para ser requerer perícia” e que o TCU tem legitimidade estabelecida pela Constituição Federal.
Ele pediu ainda que a defesa seja intimada para que especifique “o que deve ser objeto de perícia com a devida fundamentação de sua relevância e necessidade”.
Defesa deixa comissão
José Eduardo Cardozo, e os senadores aliados a Dilma, Lindbergh Farias (PT-RJ), Gleisi Hoffmann (PT-PR), José Pimentel (PT-CE) e Vanessa Grazziotin (PC do B-AM), deixaram a sessão após o presidente da comissão, Raimundo Lira, decidir por votar os requerimentos em globo, na manifestação do relator Antonio Anastasia.
A saída da reunião foi um ato de protesto de aliados de Dilma que queriam que cada um dos requerimentos fosse analisado separadamente, principalmente aqueles que tratavam das gravações de Sérgio Machado e da realização de perícia internacional financeira do processo de impeachment.
Antes de deixar a reunião, Lindbergh Farias disse que Lira estava “rasgando o regimento interno do Senado Federal” ao permitir que os requerimentos fossem votados em globo. O advogado José Eduardo Cardozo disse que não poderia permanecer na reunião para não compactuar com uma “ilegalidade”.
Houve bastante bate-boca. Senadores pró-impeachment acusaram aliados de Dilma de tentarem procrastinar o andamento dos trabalhos da comissão. Já parlamentares contrários ao impedimento chamaram de “golpe” a sessão desta quinta da comissão especial.
Após a saída de Cardozo, foi designada uma consultora legislativa do Senado para representar a defesa de Dilma Rousseff. A medida é uma precaução do colegiado para evitar que, futuramente, Cardozo e senadores aliados à Dilma peçam a anulação da sessão.


Documentos e oitivas
A comissão aprovou uma série de solicitações de documentos junto a órgãos envolvidos nos atos que baseiam a denúncia contra Dilma Rousseff. Foram aprovadas solicitação de documentos junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) e dos ministérios da Fazenda, Planejamento, Educação, Defesa e Integração Nacional.
Além disso foram pedidos documentos de tribunais de justiça do Trabalho, Eleitoral, do Distrito Federal e Territórios e da Secretaria de Direitos Humanos.
Esses documentos serão utilizados por defesa, senadores aliados a Dilma e parlamentares pró-impeachment na tentativa de provar que Dilma cometeu ou não crime de responsabilidade. 
A acusação diz que a presidente afastada teria cometido crime de responsabilidade ao praticar as chamadas “pedaladas fiscais” (empréstimos tomados pela União com bancos públicos, no caso o Banco do Brasil, para execução de despesas) para manutenção do Plano Safra; e ao editar decretos de crédito suplementar sem autorização do Congresso Nacional para atender à demanda de ministérios e tribunais de justiça.
A defesa de Dilma alega que os atos não configuram crime de responsabilidade e que o processo de impeachment tem “vícios de origem”, porque teria sido aberto por “vingança” pelo presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e por políticos interessados em interferir na Lava Jato.
Além dos documentos, foram aprovados requerimentos para oitiva de uma série de testemunhas apontadas pela acusação e por senadores, entre eles o relator Antonio Anastasia.

Número de testemunhas de defesa
Após o término da sessão da comissão especial do impeachment desta quinta-feira, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, foi ao Senado para se reunir com o presidente do colegiado, Raimundo Lira (PMDB-PB) e o relator do caso, Antonio Anastasia (PSDB-MG). A “visita de cortesia” foi, segundo Raimundo Lira, para que Lewandowski tomasse conhecimento sobre os recursos já apresentados à comissão.
Em entrevista a jornalistas, o presidente do Supremo disse que recebeu apenas um pedido de recurso, de autoria do líder do governo no Senado, Aloysio Nunes (PSDB-SP). Segundo Lewandowski, Nunes quer que os quatro decretos de crédito suplementar constantes do processo sejam analisados em conjunto. Isso diminuiria de 40 para 16 o número de testemunhas que a defesa de Dilma Rousseff poderá apresentar. Lewandowski não informou quando decidirá sobre o pedido.

Veja a lista das testemunhas que devem ser ouvidas:
- Rogério Jesus Alves Oliveira, gerente de Operações de Créditos Agropecuários (GECAP) na Coordenação-Geral das Operações de Crédito do Tesouro Nacional (COPEC);
- Adriano Pereira de Paula, coordenador-geral de Operações de Crédito do Tesouro Nacional;
- Eumar Novacki, secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;
- Otávio Ladeira de Medeiros, secretário do Tesouro Nacional;
- André Nassar, secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura;
- Júlio Marcelo de Oliveira, procurador do Ministério Público de Contas junto do TCU;
- Marcelo Barbosa Saintive, secretário do Tesouro Nacional no ano de 2015;
- Jânio Carlos Endo Macedo, ex-diretor de governo do Banco do Brasil;
- João Pinto Rabelo Júnior, diretor de governo do Banco do Brasil;
- Antônio Carlos D’ávila Carvalho, auditor fiscal do TCU;
- Gilson Bitencourt, ex-secretário de Política de Investimento da Casa Civil;
- Leonardo Gomes Pereira, presidente da CVM;
- Luciano Coutinho, ex-presidente do BNDES;
- Osmar Fernandes Dias, vice-presidente de Agronegócio do Banco do Brasil;
- Tiago Alvez Dutra, secretário de Controle Externo da Fazenda Nacional;
- Esther Dweck, ex-secretária de Orçamento Federal;
- Leonardo Albernaz, secretário de Macroavaliação Governamental do TCU;
- Maurício de Albuquerque Wanderley, secretário de Macroavaliação Governamental do TCU;
- Marcus Pereira Aucélio, ex-subsecretário de Política Fiscal da Secretaria do Tesouro Nacional;
- Marcelo Pereira de Amorim, ex-coordenador-geral de Programação Financeira da Secretaria do Tesouro Nacional;
Testemunhas da defesa
A comissão especial não definiu nesta quinta as indicações de testemunhas de defesa. Isso porque, na lista de testemunhas entregue na quarta-feira (1º) por Cardozo, havia mais de 50 nomes, e só são permitidas até 8 testemunhas para cada ato imputado à denunciada. No caso, Dilma Rousseff.
Como estão sob análise quatro decretos de crédito suplementar e as chamadas “pedaladas fiscais”, ou seja, cinco atos, a defesa tem direito a convocar no máximo 40 testemunhas. A comissão garantiu à defesa a oitiva dessas pessoas.
A comissão especial deu dois dias úteis para que a defesa apresente a nova lista de testemunhas. O prazo se encerrará na próxima segunda-feira (6).
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Questões de ordem
Ao longo da sessão, senadores aliados à presidente afastada, Dilma Rousseff, apresentaram várias questões de ordem para que os requerimentos não fossem votados nesta quinta. Os parlamentares alegaram que não tiveram tempo para analisar todos os requerimentos, mais de 70 solicitações, que foram colocados à votação.
Todos as questões de ordem sobre requerimentos, no entanto, foram rejeitadas pelo presidente da comissão, Raimundo Lira (PMDB-PB), que argumentou não haver concessão de vista (mais prazo para análise) para requerimentos.
Apesar das rejeições, as questões de ordem foram suficientes para alongar a sessão, que começou às 10h45, até a noite desta quinta.
O presidente da comissão também rejeitou uma questão de ordem que pedia que o relator da comissão, Antonio Anastasia, fosse declarado suspeito por ser do PSDB, partido ao qual Miguel Reale Júnior – um dos autores da denúncia contra Dilma – é filiado.
Houve debates acalorados entre aliados de Dilma e governistas após a rejeição. A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) recorreu para que a questão da suspeição seja resolvida pelo presidente do STF, Ricardo Lewandowski, que nesta etapa funciona como “instância máxima” com relação a recursos.
Cronograma de trabalhos
A reunião desta quinta-feira também estava destinada à votação do cronograma de atividades da comissão especial do impeachment na fase intermediária, chamada de “pronúncia”, na qual o colegiado deve – após coletiva de provas, perícias e oitiva de testemunhas – elaborar um parecer dizendo se a denúncia contra Dilma é ou não procedente e se o caso vai a julgamento final.
Inicialmente, Antonio Anastasia apresentou um plano de atividades para conclusão da fase intermediária até dia 2 de agosto. No entanto, a senadora Simone Tebet (PMDB-MS) apresentou uma questão de ordem para que o prazo de alegações finais da acusação e da defesa sejam reduzidas em dez dias, passando de 15 para 5 dias, cada.
O presidente da comissão, Raimundo Lira (PMDB-PB), aceitou a questão de ordem da colega de partido. Porém, senadores aliados a Dilma – que querem que o prazo seja dilatado – apresentaram recurso para que a questão seja definida por Ricardo Lewandowski.
Ao acatar a questão de ordem de Simone Tebet, o presidente da comissão determinou que o rito do processo de impeachment passe a se basear no novo Código de Processo Penal (CPP), que fixa o prazo para a entrega de alegações finais em 5 dias corridos para a acusação e mais 5 dias para a defesa, e não em 15 dias como foi no processo de impeachment do presidente Fernando Collor, em 1992.
Um novo cronograma de trabalhos será definido na próxima segunda-feira (6) à tarde.
Veja como ficará o cronograma de atividades caso Lewandowski recuse o recurso da defesa de Dilma e mantenha a decisão de Raimundo Lira:
Veja abaixo como ficaria o cronograma do processo de impeachment se for confirmado o novo prazo de alegações finais:
De 6 de junho a 17 de junho
Oitiva de testemunhas, esclarecimentos de peritos, juntada de documentos
20 de junho
Interrogatório da presidente ou de sua defesa
De 21 de junho a 25 de junho
Alegações por escrito dos autores da denúncia: os juristas Miguel Reale Júnior, Janaína Paschoal e Hélio Bicudo
De 26 de junho a 30 junho
Alegações escritas da defesa da denunciada
4 de julho
Leitura do relatório sobre a procedência ou não da denúncia na comissão
5 de julho
Discussão do relatório na comissão
6 de julho
Votação do relatório na comissão
7 de julho
Leitura do parecer no plenário
12 ou 13 de julho
Discussão e votação do parecer em plenário


No giro da noticia
Edmilson Moura.

O STF NEGA RECURSOS E CUNHA PERMANECE AFASTADO: 'MERO INCONFORMISMO'



O Supremo Tribunal Federal negou por unanimidade os recursos do presidente afastado da Câmara dos Deputados,Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Réu na Operação Lava Jato por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o parlamentar tentava reverter a decisão da corte de aceitar a denúncia contra ele.
A defesa de Cunha alegava “obscuridade” na decisão do Supremo e dizia que havia contradições na denúncia enviada pela Procuradoria-Geral da República.
A Corte, entretanto, rechaçou os argumentos. Os ministros entenderam que o deputado pressionou o lobista Júlio Camargo, um dos delatores da Lava Jato, para receber US$ 5 milhões de propina em contatos da compra de navios-sonda.
Na decisão, o relator da Lava Jato no Supremo, ministro Teori Zavascki, considerou o recurso um “mero inconformismo” do peemedebista em aceitar a decisão da Corte.
No início do mês passado, o Supremo usou o fato de Cunha ser réu e as manobras que ele orquestrava na presidência da Casa para afastá-lo do mandato e consequentemente do comando da Câmara.

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No giro da noticia.
Edmilson Moura.

A CÂMARA APROVA REAJUSTES PARA PGR, EXECUTIVO, LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO



Primeiro projeto analisado concede aumento de até 41,47% a Judiciário. De acordo com projetos, impacto é de mais de R$ 50 bilhões em 4 anos.
A Câmara aprovou na noite desta quarta-feira 1° de junho de 2016 14 projetos de reajustes salariais para servidores dos poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e para a Procuradoria Geral da República, além de militares. As propostas seguem agora para análise do Senado.
A aprovação desses reajustes é resultado de um acordo entre a base governista e a oposição, pelo qual os deputados começaram a votar um pacote de 15 projetos de reajuste para o funcionalismo público federal. O acordo teve o aval do Palácio do Planalto, segundo informou o colunista Gerson Camarotti. Um dos projetos, de reajuste para defensores públicos, deverá ser analisado só na próxima semana.
Só para servidores do Judiciário, o reajuste variará entre 16,5% e 41,47%. Ministros do Supremo Tribunal Federal terão aumento de 16,38%, com o salário passando dos atuais R$ 33.763 para R$ 39.293,38. (leia mais detalhes abaixo).


A soma de todos os reajustes previstos nos 15 projetos pode gerar impacto de mais de R$ 50 bilhões em quatro anos nas contas públicas.
A votação dos aumentos se dá em um momento em que o governo prevê um rombo de cerca R$ 170 bilhões nas contas públicas para este ano.
Embora defenda medidas de ajuste fiscal para reverter esse déficit, deputados governistas defenderam, no plenário da Câmara, a aprovação dos aumentos aos servidores.

Todos os projetos de reajuste foram apresentados no ano passado, após negociações entre as categorias e a equipe econômica da presidente afastada, Dilma Rousseff. Na sessão da Câmara desta quarta-feira, o deputado André Moura (PSC-SE), líder do governo de Michel Temer, defendeu as correções salariais, sob o argumento de que os aumentos estão previstos no Orçamento de 2016. Deputados petistas também se posicionaram a favor das propostas.
O primeiro projeto votado e aprovado pelo plenário foi o que concede reajuste entre 16,5% e 41,47% dos salários de servidores do Judiciário.
O valor será dividido em oito parcelas, a serem pagas em quatro anos. Na época em que a correção salarial foi acertada entre Judiciário e Executivo, no ano passado, o Ministério do Planejamento previu um impacto de R$ 5,99 bilhões ao ano após o pagamento da última parcela.
Saiba mais
Só neste ano, o impacto da proposta será de R$ 1,1 bilhão. Perguntado nesta quarta sobre qual seria o custo da aprovação de todos os 15 projetos em pauta, o líder do governo, deputado André Moura (PSC-SE) afirmou, após hesitar por alguns instantes, que seria de R$ 8,5 bilhões até 2019.
No entanto, só o projeto de lei 4.250 de 2015 dá reajuste a mais de 500 mil servidores do Executivo, com gasto de mais de R$ 14,6 bilhões até 2019, conforme estimativa que consta da justificativa do texto, de autoria do então ministro do Planejamento, Nelson Barbosa.

Salário de ministros do STF
O segundo projeto aprovado pelo plenário da Câmara foi o que aumenta os salários de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) em 16,38%, dos atuais R$ 33.763 para R$ 39.293,38. O impacto anual da proposta supera R$ 710 milhões.
O custo adicional só considerando os 11 ministros do STF será R$ 2,17 milhões por ano, segundo a previsão descrita no projeto. Mas a elevação do teto salarial tem um efeito cascata sobre as remunerações de todos os magistrados federais, como juízes federais e ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Tribunal Superior do Trabalho (TST) e Superior Tribunal Militar (STM). Assim, o impacto total chega a R$ 717 milhões.

Salário PGR
Após aumentar o salário dos ministros, os parlamentares também reajustaram a remuneração do procurador-geral da República para o mesmo valor- R$ 39.293,38. O reajuste também gera efeito cascata para procuradores federais. O impacto da proposta, previsto na justificativa, supera R$ 258,6 milhões em 2016.

Ministério Público
A Câmara aprovou ainda projeto que reestrutura as carreiras de servidores do Ministério Público Federal e que também implica em aumentos salariais. Segundo a assessoria técnica do DEM, o custo previsto só para 2016 é de R$ 334 milhões. Em quatro anos, deve ultrapassar R$ 1 bilhão.
Servidores do Senado e da Câmara
Já para os servidores do Senado e da Câmara foi aprovado reajuste de cerca de 20% em quatro anos – até 2019. O impacto não foi especificado nos projetos.
Servidores do Executivo
Para servidores do Executivo federal, foi aprovado projeto que reestrutura carreiras, cria gratificações e dá aumentos salariais. A justificativa da proposta, elaborada em 2015 pelo então ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, diz que serão beneficiados 195,5 mil servidores da ativa e 397,9 aposentados. A previsão de impacto é de cerca de R$ 15 bilhões até 2019.
TCU
Também foi aprovado projeto que prevê reajustes a funcionários do Tribunal de Contas da União (TCU). Conforme o projeto, a estimativa de custo para 2016 é de R$ 82,5 milhões; em 2017, é de R$ 79,14 milhões; em 2018, o impacto é de R$ 79,7 milhões; e em 2019 é de R$ 78,3 milhões. Ou seja, em quatro anos, o impacto acumulado é de cerca de R$ 320 milhões.

Defensor-geral da União
Os deputados aprovaram ainda reajuste que elevará o salário do defensor-geral da União para R$ 39.293,38, equiparando a remuneração dele à de ministros do Supremo e do PGR. Com o efeito cascata que o aumento derá para os demais defensores públicos da União, o impacto previsto para 2016 é de R$ 159,6 milhões.

Professores
Foi aprovado projeto que aumenta em cerca de 20%, ao longo de quatro anos, os salários do magistério federal e de carreiras ligadas à área de Educação, como de servidores do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

O impacto orçamentário previsto no projeto é de R$ 1 bilhão, em 2016, R$ 5,2 bilhões, em 2017, R$ 4,1 bilhões, em 2018, e de R$ 4, 5 bilhões, em 2019. Ou seja, o impacto em quatro anos é de R$ 14,8 bilhões.

Agências reguladoras
Para servidores do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e de agências reguladoras, foram aprovados reajustes salariais a 24, 4 mil servidores ativos, e 11,6 mil aposentados. O custo para 2016 é de R$ 118,6 milhões. Em 2017, é de R$ 566,6 milhões. Em 2018, de R$ 173, 6 milhões. E em 2019, de R$ 53,5 milhões. Em quatro anos, portanto, o impacto é de R$ 912,6 milhões.

Militares
A Câmara aprovou reajuste salarial a militares dos quadros de extintos territórios federais que hoje compõem Amapá, Roraima e Rondônia. O texto ainda institui a Vantagem Pecuniária Específica (VPE) da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar dos Extintos Territórios Federais.
Conforme a justificativa da proposta, o impacto será de R$ 162,5 milhões em 2016, R$ 455,9 milhões em 2017, R$ 530,4 milhões em 2018, R$ 636 milhões em 2019 e nos exercícios subsequentes. Em quatro anos, o custo é de cerca de R$ 1,79 bilhão.

Banco Central, AGU e outros
Os deputados aprovaram gratificações e aumentos a servidores de diferentes órgãos públicos, entre os quais Banco Central, IBGE, CVM, AGU e IPEA. A proposta alcança 20,7 mil servidores ativos e 42 mil aposentados. O impacto previsto na justificativa do texto é de R$ 203,3 mil em 2016, de R$ 972,8 em 2017, R$ 1,16 bilhão em 2018 e R$ 1,59 bilhão em 2019.

O texto prevê ainda que honorários de sucumbência pagos em processos que tenham a Advocacia-Geral da União como parte irão para os próprios advogados públicos e não para um fundo público, como ocorre atualmente. Os honorários de sucumbência são os valores que a Justiça determina que a parte perdedora de um processo pague ao advogado da outra parte. O pagamento é fixado pelo juiz e varia de 10% a 20% sobre e sobre o valor da condenação.

Forças Armadas
Por fim, os deputados aprovaram reajuste de 25,5%, até 2019, dos salários de militares das Forças Armadas. Os percentuais serão os seguintes: 5,5% em 2016; 6,59% em 2017; 6,72% em 2018 e 6,28% em 2019. O reajuste terá impacto de R$ 14 bilhões em quatro anos (até 2019).

Do G1, em Brasília
No giro da noticia
Edmilson Moura.

ATENÇÃO: Prefeitura de Santa Inês divulga edital e convoca concursados



A Prefeitura de Santa Inês-MA, através da Secretaria Municipal de Administração, divulgou nesta quarta-feira (1º) o Edital do Concurso Público nº 001/2011, convocando os candidatos abaixo relacionados, classificados e aprovados no Certame realizado para o provimento dos cargos do Quadro de Pessoal da Administração Pública Municipal, munidos dos documentos previstos no item 10.2 do edital.
Os concursados selecionados para várias secretarias deverão apresentar-se no prazo previsto no item 10.4 do Edital do Concurso Público nº 001/2011, na sede da Secretaria Municipal de Administração, situada na Avenida Luiz Muniz, 1005, no Centro de Santa Inês, munidos apenas com o documento original de identidade, no horário das 9:00 hs (nove horas) às 13:00 hs (treze horas), a partir desta quinta-feira (2) conforme tabela divulgada abaixo.

Confira: EDITAL 023

Santa Inês Governo da Gente
Edmilson Moura.

É STATUS?TEMER DIZ, PELA 'ENÉSIMA VEZ', QUE 'NINGUÉM VAI INTERFERIR NA LAVA JATO



O Presidente em exercício discursou em posse de presidentes de estatais. Ele também afirmou que governo deve ser 'intransigente' com a ilegalidade.
Presidente interino Michel Temer disse nesta quarta-feira (1º) que reafirma, pela "enésima vez", que não haverá interferência de ninguém do governo na Operação Lava Jato. Ele deu a declaração durante discurso em evento de posse de novos presidentes de bancos públicos e órgão estatais.


Desde que vieram a público gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, que registrou diálogos de políticos do PMDB, partido de Temer, criticando a Lava Jato, opositores do presidente em exercício acusam que a gestão dele abafaria a operação da Polícia Federal e do Ministério Público.
As gravações de Machado já levaram à queda de dois ministros do governo Temer em menos de 10 dias: Romero Jucá (Planejamento) e Fabiano Silveira (Transparência).
"Quero revelar pela enésima vez que ninguém vai interferir na chamada Lava Jato", disse Temer no evento, realizado no Palácio do Planalto. "A toda hora leio uma ou outra notícia que o objetivo é interferir. Sem nenhum deboche, digo pela enésima vez:  não há a menor possibilidade de qualquer interferência do Executivo nesta matéria", continuou o presidente em exercício.
Ao falar para os novos gestores de sua equipe, Temer disse também que o governo deve ser "intransigente" com tudo que não estiver dentro da legalidade.
"Minha orientação é simples. Se resume a alguns poucos, mas, espero, adequados conselhos. Trabalhar duro, ter o interesse público, preservar a ética e a transparência na gestão, estimular a eficiência, estar em sintonia com os anseios da sociedade e ser intransigente com tudo que se afaste da legalidade", continuou Temer.
Ele ressaltou que não há espaço para um estado "inchado e ineficiente" no Brasil e que a sociedade quer um estado que ofereça condições para o "progresso e empreendedorismo".
"Não queremos estado mínimo nem máximo, mas estado suficiente. E, porque suficiente, eficiente", disse o presidente em exercício.
Gestão de 19 dias
Temer também fez uma avaliação da sua gestão até aqui, de 19 dias. Ele exaltou as medidas na área econômica e disse que o governo.
"Em menos de 20 dias, já apresentamos uma agenda positiva. Reduzimos a administração pública, de modo a torná-la mais ágil e eficiente. Obtivemos no Congresso, depois de longa discussão, a aprovação da nova meta fiscal e estamos encaminhando ao Congresso projeto que limita despesas e estabelece teto para os gastos públicos", afirmou Temer.
Ele afirmou que o país está "mergulhado numa das grandes crises da sua história" e que uma série de "erros dos mais variados ao longo do tempo"  comprometeram a governabilidade e a qualidade de vida da população. Mas ele disse que não quer falar sobre "herança" de qualquer espécie do governo Dilma. "Vamos acabar com esses hábitos [de culpar heranças de governos anteriores]", afirmou.

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No giro da noticia
Edmilson Moura.

A PF INDICIA PRESIDENTE DO BRADESCO E MAIS 9 NA OPERAÇÃO ZELOTES



Para PF, Trabuco participou de esquema de compra de decisões no Carf. Em nota, Bradesco negou qualquer participação em esquema investigado.
A Polícia Federal indiciou o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, e mais nove pessoas em um inquérito na Operação Zelotes pelos crimes de tráfico de influência, corrupção ativa, corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro.


Em nota, a assessoria de imprensa do Bradesco informou que o banco e seus executivos não participaram e não contrataram os serviços do grupo investigado na Zelotes e que irá "apresentar seus argumentos juridicamente por meio do seu corpo de advogados" (veja a íntegra da nota ao final desta reportagem).
No início da noite, o Bradesco divulgou um comunicado ao mercado financeiro no qual afirma que o indiciamento "toma de surpresa" o banco, pois os executivos foram ouvidos no inquérito como testemunhas (veja o comunicado ao final desta reportagem).
O inquérito foi concluído na última semana e enviado para análise do Ministério Público Federal no Distrito Federal. A Procuradoria da República no Distrito Federal confirmou que recebeu o relatório e que, a partir de agora, vai analisar os elementos apontados no documento para decidir se apresentará denúncia à Justiça Federal denúncia contra os indiciados.
O inquérito que apurou a participação de executivos do banco em fraudes nas decisões do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), da Receita Federal, foi concluído na última semana.
O Bradesco é investigado na Zelotes desde o ano passado por ter contratado o grupo que, segundo as investigações, pagava propina em troca de decisões favoráveis no Carf – onde são julgadas as multas da Receita a empresas e contribuintes. O Carf é uma espécie de tribunal administrativo responsável por julgar os recursos contra essas multas.
Relatório de 2015 da PF
Em relatório de janeiro de 2015, a Polícia Federal já havia apontado que ex-conselheiros do Carf e pessoas ligadas a empresas de advocacia tentaram manipular decisões para favorecer o Bradesco.
No relatório, a PF afirma que eles foram flagrados em conversas telefônicas falando de “tratativas visando corromper conselheiros” do tribunal que julgaria o processo do banco.
A PF apontou, nesse mesmo relatório, que houve uma reunião, no dia 9 de outubro de 2014, na presidência do Bradesco, com participação de Trabuco, para tratar da contratação do grupo, em Osasco (SP) – os policiais rastrearam o encontro a partir da localização dos celulares dos envolvidos.
O Bradesco chegou a perder um julgamento no Carf, sendo punido a pagar R$ 3 bilhões em um processo. Depois desse revés, “o que se observou foi que a presidência do banco Bradesco parece se render às tentativas de cooptação da organização criminosa atuante no Carf”, disse a PF em janeiro de 2015 nesse primeiro relatório sobre o caso.
Nota
Veja a nota enviada pelo Bradesco:
O Bradesco informa que não houve contratação dos serviços oferecido pelo grupo investigado. Acrescenta que foi derrotado por seis votos a zero no julgamento do Carf. O Bradesco esclarece ainda que o presidente da instituição, Luiz Carlos Trabuco Cappi, não participou de qualquer reunião com o grupo citado.
O mérito do julgamento se refere a ação vencida pelo Bradesco em todas as instâncias da Justiça, em questionamento à cobrança de adicional de PIS/Cofins. Esta ação foi objeto de recurso pela Procuradoria da Fazenda no âmbito do Carf.
O Bradesco irá apresentar seus argumentos juridicamente por meio do seu corpo de advogados.
Veja abaixo o comunicado enviado pelo Bradesco ao mercado:
Comunicado ao Mercado
O Banco Bradesco S.A. (“Bradesco ou Companhia”) comunica ao Mercado que, em um dos inquéritos desdobrados da chamada “Operação Zelotes”, foram indiciados três integrantes da Direção do Banco, inclusive o seu Diretor-Presidente.
Segundo relatório da Polícia Federal, membros da Diretoria do Banco mantiveram contato com pessoas investigadas por crimes de corrupção ativa.
No âmbito do citado inquérito, dois Diretores do Bradesco prestaram depoimentos à Polícia Federal em São Paulo, quando esclareceram que foram procurados por escritório de assessoria tributária que se ofereceu para advogar uma questão fiscal junto ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais “CARF”.
Desses contatos não se efetivou qualquer proposta, contratação ou pagamento, mesmo porque a pendência fiscal já se encontrava sob o patrocínio de renomados tributaristas.
Cabe informar que o processo junto ao CARF, objeto da investigação, foi julgado em desfavor do Bradesco por unanimidade – 6 x 0, e encontra-se, agora, submetido ao Poder Judiciário. A Companhia informa que jamais prometeu, ofereceu ou deu vantagem indevida a quaisquer pessoas, inclusive a funcionários públicos, para encaminhamento de assuntos fiscais ou de qualquer outra natureza.
O indiciamento toma de surpresa a Administração do Bradesco, considerando que os dois Diretores foram ouvidos apenas como testemunhas e o Presidente da Companhia sequer foi ouvido e tampouco participou de qualquer reunião com representantes do escritório de assessoria tributária.
O Bradesco reitera seus elevados padrões de conduta ética e reafirma a sua confiança no pleno funcionamento da Justiça.
Cidade de Deus, Osasco, SP, 31 de maio de 2016
Banco Bradesco S.A.
Moacir Nachbar Junior
Diretor Executivo Gerente

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Obs: é a Lava Jato e agora é a Operação Zeloles, não vamos querer mudar a historia.

No giro da noticia.
Edmilson Moura

O CONSELHO DE ÉTICA PODE OU VAI VOTAR CASSAÇÃO DE CUNHA



Na imagem O presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado José Carlos Araújo (PR-BA) - com documento na mão -, recebe parecer e voto de Marcos Rogério (DEM-RO) - de terno azul -, relator do processo do presidente afastado da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em Brasília (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)
O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados realiza, realizou sessão para a leitura, discussão e votação do parecer Marcos Rogério (DEM-RO), relator do processo de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), nesta quarta-feira dia 1º de junho de 2016. O deputado deve pedir a cassação do mandato do presidente afastado da Câmara. Caso seja aprovado, o processo vai a votação no plenário. Da Câmara dos Deputados.
Marcos Rogério entregou seu parecer e voto sobre o caso nesta terça-feira (31). O teor do voto ainda não é público, mas o G1apurou que o deputado pedirá a cassação do mandato de Cunha. Ele defenderá no documento que o presidente afastado da Câmara mentiu à CPI da Petrobras ao afirmar que não tem contas bancárias no exterior.
Marcos Rogério vai citar no relatório o conjunto de provas produzidas, entre elas as que apontam recebimento de propina por Cunha no esquema de corrupção da Petrobras. Mas, no voto, vai levar em conta somente a acusação de que Cunha mentiu.
O objetivo é evitar a anulação do processo, pois uma decisão do presidente em exercício da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), limitou o foco das investigações à questão das contas no exterior. Maranhão também encaminhou consulta à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, questionando genericamente os ritos dos processos de quebra de decoro parlamentar de deputados federais - que pode vir a evitar a cassação de Cunha.


Aberto em 2015, o processo do Conselho de Ética que investiga o presidente afastado da Câmara já é o mais longo da história.
Se o relatório de Marcos Rogério não for aprovado pela maioria dos 21 integrantes do Conselho de Ética, um novo relator deverá ser escolhido para elaborar um outro parecer. Depois de passar por análise do conselho, o parecer precisará ser votado no plenário.
Defesa de Cunha
Mesmo antes do julgamento, Cunha já afirmou que vai recorrer de evenual decisão do Conselho de Ética contra ele, em entrevista à rádio CBN nesta terça-feira (31). Segundo o peemedebista, o processo está "eivado de irregularidades" e "é óbvio que vai haver recurso à Comissão de Constituição e Justiça" - que é controlada por alidos do presidente afastado.
Cunha está atualmente com o mandato suspenso e foi afastado da presidência da Câmara por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), por usar o cargo para prejudicar as investigações da Lava Jato e o andamento do processo no Conselho de Ética da Câmara.
Em depoimento aos integrantes do Conselho de Ética em 19 de maio, Cunha se defender e reiterou não ser dono das contas, mas admitiu ser o beneficiário de fundos geridos por trustes (entidades legais que administram bens e recursos).
Código de Ética
Marcos Rogério já havia anunciado que iria respeitar a decisão de Maranhão e deixar de fora do seu voto a suspeita de pagamento de propina a Cunha, mas citaria todo o conjunto das provas levantadas durante o processo.
Saiba mais
A imputação de quebra de decoro ficará restrita apenas à questão das contas, baseadas no artigo 4º do Código de Ética, que prevê a perda do mandato como punição, sem considerar penas alternativas. Pelas regras, o relator tem a prerrogativa de propor uma penalidade mais branda, mas Marcos Rogério já disse que não pretende fazer isso.
Segundo parecer preliminar já aprovado no conselho, que decidiu pela abertura do processo, Cunha responde pelo inciso V do artigo 4º do Código de Ética, que diz que é conduta incompatível com o decoro, punível com perda do mandato:
"Omitir intencionalmente informação relevante ou, nas mesmas condições, prestar informação falsa nas declarações de que trata o art. 18". O artigo 18 se refere às declarações obrigatórias que todo deputado deve apresentar ao assumir o mandato, como a sua declaração de bens.
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Do G1, em São Paulo
No giro da noticia
Edmilson Moura.