Faleceu em Barra do Corda aos 76 anos Cabo Mandu, o mesmo que comandou o histórico tiroteio em São Luis Gonzaga em 1963


Adeus dos barra-cordenses ao ‘velho’ Mandu

Barra do Corda se despede de Iriodes Ramos Mandu, 76 anos, que faleceu na segunda-feira (2) depois de meio-dia devido ao agravamento da diabetes e de uma infecção no pé, segundo informa Iriodes Filho. “Ele faleceu conversando”, disse Filho. E palavras que ele gostava como “velho” e expressões como “não é fácil”, ficam pra sempre.
Mandu, que teve cinco filhos (Joana D’Arc, Teka, Neto, Zuleide e Filho) estava em seu segundo casamento. Morava no bairro Cohab em Barra do Corda e lutava contra a diabetes.
Mandu, que nasceu em Turiaçu (MA), chegou em 1963 em Barra do Corda como cabo da Polícia Militar. Logo casou com Francisca Moura e foi jogador de futebol do time do Grêmio e da seleção barra-cordense.
Fundou a primeira voz comunitária e comercial de Barra do Corda. A Voz Santa Joana D’Arc na praça Melo Uchoa, onde de uma boca de ferro instalada em uma das palmeiras levava notícias e entretenimento aos cordinos. “Naquele tempo ganhei muito dinheiro com as músicas ‘Você não é doce de coco’ e ‘Jumento é nosso irmão’. Os casais de namorados acabavam o namoro e ofereciam essas músicas aos ex-namorados.
Mandu foi empresário, fundou o conjunto musical M-Som Seis e dirigiu um clube, o Varinha, na Altamira.
Mas era na locução que ele gostava. Fez comerciais, fez campanhas políticas. Foi candidato a vereador por umas duas vezes, mas não conseguiu a eleição. Mas foi presidente do Grêmio dos estudantes do Diocesano.
Mandu era um eterno garotão gostava de contar histórias e os jovens se deliciavam com histórias humorísticas e picantes do “velho” Mandu.
A família divulgou que Mandu será sepultado no final da tarde desta quarta-feira (3) no cemitério Matias.
Nota: A redação do TB envia à família os pêsames

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