Roseana passeia na França enquanto São Luís sofre com a falta de água


Roseana e Jorge Murad descansam na França
Como se já não bastassem todos os problemas de São Luís, a capital do Maranhão agora sofre com uma grave ameaça de desabastecimento de água potável. O Sistema Italuís, que bombeia água do Rio Itapecuru, está todo comprometido, com o prazo de validade vencido e constantemente rompe, deixando quase um milhão e meio de moradores da Ilha sem água.
Em uma situação alarmante como essa, que ameaça os moradores da maior e mais populosa cidade do estado, o que se espera de um governador é que ele se proponha a resolver a situação com o máximo de urgência e empenho possível – ainda mais quando este têm interesses políticos-eleitorais nesta cidade.
Seria assim em qualquer lugar do país, menos no Maranhão. Lugar onde o conceito de democracia foi substituído pelo de oligarquia e os interesses patrimonialistas do clã sempre estão à frente dos interesses públicos.
A governadora Roseana Sarney bem poderia estar agora em Brasília e, com o mesmo empenho que cassou o governador Jackson Lago para tomar-lhe a vaga e “cuidar das pessoas” de sua família, deveria estar usando da influência nefasta do pai com o fim altruísta e justo de conseguir recursos para a ampliação do Italuís.
Deveria, mas não está. Roseana agora está no continente europeu, especificamente na França, de onde, na companhia do marido sócio, acompanha o desempenho de Ricardo Murad na desenfreada busca por recursos federais para a execução de um plano emergencial paliativo que visa cavar 60 poços no sobrecarregado lençol freático de São Luís.
A armação, por mais desprendida e bem intencionada que pareça, na verdade só tem um objetivo: repetir o mesmo esquema de fraudes e dispensa de licitações denunciados pelo Tribunal de Conta do Estado durante a execução do programa “Saúde é Vida”. Ou seja, meter a mão no cofre para beneficiar apenas os membros do clã e os sócios aliados.

Do: Marrapá

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