Recontando a história

Nesta quinta-feira 16, enquanto me dirigia para a escola onde trabalho, ouvia a rádio CBN, onde o jornalista Arnaldo Jabor fazia o seu comentário sobre o tema “Querem apagar o nosso passado”.

Ele (Jabor) discorria sobre o desentendimento entre Fernando Collor, então candidato à presidência da República, e José Sarney “deixando” a presidência. Collor, com o uso de adjetivo de baixo calão, deixou Sarney numa extrema saia-justa.

Hoje, continua Jabor, os dois são fortes aliados na luta de aprovar leis para manter em sigilo absoluto, informações confidenciais sobre a história do Brasil, ou seja, a nossa própria história.

Não vou relatar aqui o que disse o comentarista na íntegra do seu comentário, apenas abordar a questão sobre a forma manipuladora de como agem os políticos para suprir ou simplesmente, esconder do conhecimento da população o que eles, no recôndito de seus gabinetes, ou fora deles, fizeram e ainda fazem para explorar, desviar, desapropriar e tantas outras atrocidades contra o povo, e sob o manto da obscuridade esconder seus atos e manter-se no poder.

 Sabemos que “um povo sem cultura é um povo sem história”, já afirmaram isso, e eu concordo. Só que agora, a questão não é apenas cultural, é a própria história que querem escondê-la sob o pretexto de se tratar de assuntos de “Segurança Nacional”.

 O que eles têm a esconder se a cada dia os erros do passado surgem para atormentá-los? Não há como, nos dias atuais, tentarem “esconder o sol com uma peneira”, pois mais cedo ou tarde, eles mesmos se denunciam tudo depende das oportunidades, do que estar em jogo e quem ganhará mais no fim de tudo em mostrar o passado obscuro de seus “adversários”.

 Não se trata de esconder a história do Brasil, mais sim a própria história (deles, os “sanguessugas” do Brasil).

 Sinceramente não dá pra entender como eleitores ainda votam em canalhas (desculpem o termo) como estes, que metem a mão na nossa riqueza, exploram por décadas e mais décadas, mudam de Estado, mais ainda continuam em tal prática e o pior, vão deixando “sementes” (tal pai, tal...), para perpetuarem-se e manter a tradição da família à frente do poder.

 Até quando Brasil?

E assim a história vai sendo escrita, pena que, num futuro não tão distante, ninguém saberá disso, pois além da máxima de que nós temos memória curta, o registro escrito ficará (se aprovada tais leis) em dossiês ultra-secretos, e quem ousar divulgá-los poderá ser preso (será prenúncio da volta da censura?)

 Uma coisa é certa, o voto deste eleitor aqui nenhum desses que aí estão o terão, mas como diz o ditado “uma andorinha só não faz verão”, mas e se todos nós fizéssemos algo para mudar, estaríamos escrevendo novas páginas na nossa própria história e o melhor, sem nos preocuparmos em escondê-las? Pense nisto.
Fonte: TB

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