O Solidário ao Rebelde Solitário

É necessário curvar-se, tirar o chapéu, estender as mãos em ato contrito ao Prefeito “Emanuel” e ao ex prefeito “Gonzaguinha”. Suas capacidades de resistência extrapolam qualquer limite físico, sobrenatural ou psicológico. Mas é necessário também tirar o chapéu para esta nação humilhada de insatisfeitos calados, capazes de suportar tantos traumas, choques nas suas vidas e instituições: saúde, educação serviço social, finanças, agricultura, confiança e credibilidade nos serviços públicos sem esboçarem qualquer forma de reação, senão a indignação do “Rebelde Solitário”. 

Em qualquer outro lugar do mundo que o ser humano é cidadão ético que seja no Brasil geograficamente distante do Maranhão,esta dupla de “Rapinas” (Manuel e Gonzaguinha) estariam preso ou os seus familiares haveriam de arcar com o preço da bala (projétil). Listar todas as acusações, irregularidades, improbidades que hoje pesam nos ombros destes criminosos, encheriam todas as paginas de um grade jornal e na justiça se houvesse provocação, seriam inúmeros volumes de processos acusatórios. Mesmo assim, eles estão lá envesgando os fardões do cargo, se locupletando dos bens públicos, do dinheiro do povo, mamando e zombando de todos, quem sabe a rir-se da inocente pretensão de quase 9.000(nove mil), eleitores de não aceita-lo no cargo liturgicamente ocupado. 

Como não há imprensa: jornal, revista, etc. “O Rebelde Solitário” denuncia os crimes ou patrimônio público cometido abaixo das prerrogativas do podre Legislativo. Os vereadores são omissos, ou participam do governo? Numa partilha desigual que sempre sofre é o povo que os rejeitaram nas urnas, pois aqueles que neles votaram tem um preço. Preço acordado e pago conta quitada. Os valores recebidos denunciados pelo nobre “Rebelde” num montante de R$ 4.500.000.00 (Quatro milhões e quinhentos mil reais), repasse da união Federal, deve ter sido para tapar buraco, um túnel sem fundo, pertencente à governante e governados desonestos, é uma festa fora de época. E fora de época se sente o povo,em particular os  que neles não votaram, vivem como se habitassem em território próprio, privado, propriedade de um senhor feudal, que deu-se inicio na década de 1960. Nos camburões do Abooud e no porão da delegacia de Policia. Quem se lembra? Um território sem leis, navegando a tempos anteriores ao código de hamurabi ou a lei de Talão, se assim ninguém mais teria olhado e os dentes seriam pipocas em boca de Banguelas. 

Os vereadores cavaram um imenso fosso entre a legalidade e o exercício de um mandado parlamentar. Afundaram os princípios constitucionais em areia movediça e o prefeito com lama até o pescoço socorrido pelo quadrilheiro “Rapina” e sua trupe. O desfecho de tudo isso é previsível, enriquecimento ilícito e sofrimento de alguns do povo.  Descobre-se a cada dia que os tentáculos da família Hidra carvalhista  está cada dia mais rica, apossando-se do dinheiro da prefeitura que deveria dar educação de qualidade, saúde, habitação, aposentadoria, saneamento, água potável,merenda escolar, remédios e bolsa família. 

Não há adjetivos a descrever a resistência alexandrina deste exercito de ratos a espalhar fome e a peste bubônica da corrupção nos setores públicos. Senhor Rebelde, o senhor solitariamente vem sendo a única voz pública de repúdio para combater tanta safadeza, tanta imoralidade. Ou eles são muito fortes, ou os que  antes combatiam seus métodos morrem na insignificância despudorada ou venderam-se a preço compatível com a dignidade que possuem, ou são fracos demais. Senhor Rebelde, o senhor hoje não mais solitário.vamos sonhar em mudar “O sonho que se sonha só é só um sonho, o sonho que se unidos é uma vitória, é uma realidade”. É preciso dizer a este povo, fazê-los crer que a vida é para quem topa qualquer parada e não para quem para em qualquer topata. Parabéns! Solidário Do amigo.         

Airton Jose Gonçalves  Advogado.